POLÍTICA

Eduardo Cunha, interlocutor do impeachment de Dilma, é condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Conjur – O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB-RJ) foi condenado a 15 anos e 11 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A decisão desta quarta-feira (9) é do juiz titular da 13ª Vara Federal em Curitiba, Luiz Antônio Bonat.

Na mesma decisão, o magistrado absolveu Solange Almeida (PMDB-RJ), ex-deputada federal e ex-prefeita de Rio Bonito (RJ), do crime de corrupção passiva por falta de provas.

Eles foram acusados pelo Ministério Público Federal de participar de um esquema de corrupção em contratos da Petrobras. Segundo a denúncia, Cunha recebeu R$ 1,5 milhão em propina em contratos de fornecimento de dois navios-sondas.

Nas 140 páginas da sentença, o juiz relembra dos movimentos processuais e retoma os argumentos da acusação. Bonat considera que as condutas de ocultação e dissimulação, entre 2012 a 2014, foram praticadas por Cunha quando ainda exercia o mandato de deputado federal.

“A responsabilidade de um parlamentar federal é expressiva e, por conseguinte, também a sua culpabilidade quando pratica crimes. Ademais, traiu o voto de confiança que recebeu do povo para obter ganho próprio”, disse o juiz.


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