CEARÁ

Em 2023, Governo do Ceará reconhece mais quatro Reservas Particulares do Patrimônio Natural

Ascom Sema – Texto e Fotos

 

 

As RPPNs são Unidades de Conservação (UC) em áreas privadas criadas por ato voluntário de seus proprietários

O ano de 2023 termina com o reconhecimento, por parte do Governo do Ceará, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema), de mais quatro Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN). Agora, o estado conta com um total de 47 RPPNs, sendo oito reconhecidas pela Sema e 39 reconhecidas pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio).

 

 

As quatro mais novas são as RPPNs Mundo Livre (3,279 ha) e Oásis Baturité (13,05 ha), localizadas no município de Guaramiranga; a Aldeia da Luz ( 6,6 ha), no Crato; e Hugo Pereira (41,079 ha), em Apuiarés.

As RPPNs são Unidades de Conservação (UC) em áreas privadas criadas por ato voluntário de seus proprietários, com o objetivo de conservar a diversidade biológica, proteger os recursos naturais locais a exemplo dos corpos hídricos. A orientadora, Andrea Moreira, da Célula de Diversidade Biológica (Cedib), da Coordenadoria de Biodiversidade (Cobio/Sema), informa que as RPPNs serão administradas pelos proprietários do imóvel ou representantes legais. “Com isso, é possível o engajamento do cidadãos na proteção dos nossos ecossistemas”, destaca.

A proprietária Francisca Pereira dos Santos, conhecida como Fanka, da UC particular Aldeia da Luz, já está pensando em várias atividades para movimentar a sua RPPN e já trabalha na perspectiva de buscar apoio e recursos financeiros para realizar as ações. Pensa em fazer um catálogo digital sobre a biodiversidade da RPPN e divulgar nas redes sociais. “Vamos começar com um levantamento da flora e dos animais que habitam a área”, disse.

Conservação e uso sustentável

De acordo com a técnica da Cedib, Halline Santos, nessas áreas é compatível a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos essenciais, mantendo a biodiversidade e atributos ecológicos. “Nas RPPNs podem ser desenvolvidas atividades de pesquisa cientifica e turismo, conforme o Sistema Nacional de Unidades de Conservação e o Decreto Estadual nº 32.309/2017, que dispõe sobre essa categoria de UC o Programa de apoio a criação e gestão dessas áreas, inclusive voltada a elaboração de planos de manejo”, explica.


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