ALAGOAS

Em protesto, policiais bloqueiam porto de Maceió

Uma fila de caminhões se formou ao longo das avenidas da Paz e Cícero Toledo, desde que agentes e escrivães da Polícia Civil bloquearam nessa terça-feira (26) a entrada do Porto de Maceió, no bairro de Jaraguá. Os policiais cobram melhorias salariais, revisão do Plano de Cargos e Carreiras, além de vale-alimentação.

Nesta quarta-feira (27), a fila de veículos se aproximava do Museu Memorial da República. Os veículos aguardavam a liberação da entrada do local para carregar ou descarregar mercadorias. O Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol) de Alagoas diz, no entanto, que os veículos que estavam no porto puderam deixar o espaço.

"Foi solicitado, inicialmente, que os caminhões que estavam carregados com combustíveis pudesse deixar o local. Nós autorizamos. Em seguida, pediram para os veículos carregados com fertilizantes deixar o espaço. Nós autorizamos. Por fim, pediram que liberássemos uma saída lateral, para carros de passeio", explicou o diretor de Planejamento do Sindpol, Stelio Júnior, à TV Gazeta, afiliada da Globo.

Segundo ele, as negociações com o governo de Alagoas "estão paradas". "Não houve avanço nas negociações. Queremos o pagamento de salários equivalentes a 60% do piso de delegado, o pagamento de vale-alimentação, a construção do prédio-sede da Academia de Polícia Civil e a revisão do nosso Plano de Cargos e Carreiras".

O diretor explica que a categoria só deve deixar o Porto de Maceió quando o governador Renan Filho apresentar uma proposta concreta de negociação com a categoria.

Nessa terça-feira (26), agentes e escrivães da Polícia Civil realizaram uma assembleia e decidiram pela manutenção da greve. Além da ocupação da entrada do porto, os policiais civis fizeram uma caminhada pelas ruas do Centro de Maceió.


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