PERNAMBUCO

Em Recife, Porto Digital sedia lançamento nacional do Manifesto Marketing do Futuro

A partir das mudanças de negócios em plataformas, o cientista, professor e conselheiro de grandes empresas Silvio Meira, e a mestre em comunicação e consultora em marketing, Rosário Pompéia, irão apresentar um novo método de se fazer marketing no atual contexto econômico. Este evento  conta com a presença de Manuel Falcão, diretor de marca e comunicação da Globo, e Magaly Marinho, head de marketing e inovação das Tintas Iquine. O evento acontece na próxima quinta-feira (30 de março), às 15h, no Cinema do Porto Digital.

As empresas convidadas já estão fazendo um marketing do futuro e irão apresentar a diversidade das experiências de se fazer inovação em marketing dentro de um grupo de mídia e de uma indústria de tinta. Enquanto isso, Silvio Meira e Rosário Pompéia irão explanar sobre o contexto de ruptura vivenciado pelo marketing e as consequências para os mercados atuais.

“Observamos que as teorias que aprendemos em relação ao marketing não estão dando conta de toda a revolução que estamos passando pela aceleração do digital. É preciso que tudo seja retestado, incorporando novos componentes, que não são apenas a inteligência artificial, mas a estratégia do marketing junto ao negócio. Precisamos ir além do combo de criação de conteúdos, anúncios e inbound” , explica Rosário .

De acordo com Silvio Meira, construir o marketing do futuro exige mudanças estruturais nos departamentos de marketing das empresas. Ele demanda a criação de novas narrativas capazes de conectarem comunidades, tendo como pano de fundo uma troca significativa das antigas bases analógicas – ou analógicas digitalizadas – por um ambiente onde as pessoas estão no centro do negócio e  redefinem, a todo tempo, não só o negócio, mas o mercado.

Esse evento irá rodar todo o país com o intuito de criar uma mobilização nacional na comunidade dos negócios e do marketing brasileiro.

Algumas tendências apontadas no Manifesto:

No curto prazo, o esforço de marketing ficará mais caro com a inclusão de tecnologias, dados e maiores investimentos de empresas. No médio prazo, os custos irão cair e os retornos irão aumentar. Além disso, a pressão regulatória e os custos vão impossibilitar certos tipos de ações específicas. Será preciso criar ecossistemas para ter resultados.

Não teremos influenciadores como hoje. As narrativas serão co-criadas por um conjunto de pessoas e iremos perder a noção de quem as criou. Os robôs e a inteligência artificial também estão aí pra isso.

O espaço físico ganha relevância, cada vez mais, no marketing, se tornando o locus mais efetivo para captação de muitos tipos de leads.

O termo audiência cairá em desuso. O que iremos fazer é medir as ações que as nossas campanhas causaram e a ação correspondente, para impulsionar o movimento de rede.


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