BRASIL

Entrevista com Margareth Diniz, reitora da Universidade Federal da Paraíba

Criada no dia 02 de dezembro de 1955, como resultado da junção de algumas escolas superiores, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) tem muito a contar sobre essa transformação no ensino desde a década de 50 até os dias de hoje. No ano em que comemora 60 anos de fundação, a Revista NORDESTE buscou conhecer os principais fatores que levaram a esta evolução quantitativa e qualitativa no ensino superior oferecido atualmente pela instituição.

Na edição 105 da NORDESTE, um caderno especial mostra como a UFPB tem desenvolvido papel importante no desenvolvimento do ensino e no fomento à pesquisa científica no país.  Em entrevista exclusiva, a reitora Margareth Diniz ressalta a importância da instituição e destaca os avanços administrativos da sua gestão. “A UFPB vem colaborando com o desenvolvimento do Brasil e, em particular, com o da Paraíba com contribuições ao ensino e à pesquisa, formando profissionais e pesquisadores de alto nível, há quase 60 anos”. 

 

Revista NORDESTE: A senhora tem uma carreira acadêmica de reconhecido sucesso como professora, pesquisadora e orientadora de Pós-Graduação. Como é ser Reitora da UFPB, nessa condição?

Margareth Diniz: Sou extremamente agraciada pelo fato de que a UFPB quis mudar o seu comando pelo viés da qualificação. Recebi a condição de Reitora como um gesto de confiança que me foi generosamente atribuído em parte pela minha história administrativa na Direção do Hospital Universitário Lauro Wanderley e na Direção do Centro de Ciências da Saúde. Mas, certamente foi muito mais no reconhecimento do trabalho docente meu, e do Vice-Reitor Professor Doutor Eduardo Rabenhorst, nas ações de ensino, pesquisa e extensão, que a comunidade universitária fez da autoridade acadêmica o requisito prevalecente para aqueles que seriam as autoridades máximas de uma instituição de ensino da natureza da UFPB. A nossa dedicação profissional foi e continua sendo exclusivamente para a UFPB. Resistimos a todos os convites para o exercício de atividades fora da UFPB. Exercemos esse papel com responsabilidade e amor à causa universitária. Nunca é demais lembrar a grandeza da nossa instituição, no contexto do nosso Estado. A UFPB agiganta a Paraíba oferecendo educação de qualidade, além de propiciar alternativas do melhor quilate para atender aos seus anseios sociais.

 

NORDESTE: Como a senhora recebeu a UFPB?

Margareth Diniz: Trabalhamos para esgotar um passivo descomunal que encontramos. Temos recebido o devido suporte da Advocacia Geral da União – AGU, através da nossa Procuradoria, que nesta gestão está sob nova orientação. Mas é um quadro gravoso, de difícil equacionamento. Não recebi uma universidade preparada ou aparelhada para contemplar as demandas inerentes a uma instituição como a nossa. Nestes dois anos e alguns meses de nossa gestão, repercutiu negativamente tal despreparo do passado. Essa falta de estruturação, visão e de perspectiva de atualização operacional e acadêmica, foi agravada pelo legado de crescimento desordenado físico pela sua expansão com as obras do Reuni, e pelos cursos criados sem o adequado planejamento de implantação comprometendo a qualidade. Com ousadia e coragem essa gestão tem trabalhado com atenção para superar todas as insuficiências e despreparos, acumulados na última década. Estamos pagando o preço dessas ausências de planejamento e de visão de futuro. Estamos atualizando a UFPB para abrigar o nível de qualidade que nela se constrói todos os dias, pelo trabalho de todos, docentes, técnicos-administrativos e nossos estudantes.

 

NORDESTE: Quais os avanços do ponto de vista administrativo que podem ser referidos pela sua gestão? 

Margareth Diniz: Do ponto de vista administrativo, avançamos quando reestruturamos os setores de modo a garantir maior eficiência e celeridade nas ações das Pró-Reitorias e suas Coordenações, com a implantação dos Sistemas SIGRH, SIPAC e SIGAA, que funcionam agora de forma integrada, nas áreas de gestão de pessoas, patrimônio, administração e contratos, e gestão de atividades acadêmicas. A implantação efetiva do SIGA foi feita na nossa gestão. A UFPB tinha adquirido, há anos, mas não conseguia implantar o sistema de gestão acadêmico, o SIGAA, que inclusive não havia sido quitado. Tivemos que realizar pagamentos para a sua disponibilização completa. A parte mais complexa referente a Pró-Reitoria de Graduação, que corresponde a quase 80% do SIGAA, foi implantada e será plenamente operada até o final de 2015. No aprimoramento de procedimentos administrativos destaca-se o fato da UFPB integrar uma das primeiras adesões de todas as instituições federais ao Sistema de Concessão de Diárias e Passagens – SCDP, estando na vanguarda entre os órgãos do Governo Federal. Procedimentos de aquisição de passagens que permeava dias, resume-se a minutos, naturalmente após o cumprimento do rito processual. Estamos promovendo ações para a virtualização dos processos administrativos. Hoje, expedientes são gerados digitalmente, encaminhados instantaneamente em documento digital, evitando gasto desnecessário de papel e promovendo a celeridade processual.

 

NORDESTE: Como está sendo trabalhada a questão dos servidores da instituição?

Margareth Diniz: Foram implantados os módulos do Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos – SIGRH, que asseguram a modernização dos procedimentos e rotinas de trabalho, através da otimização, racionalização e automação dos serviços que são prestados aos servidores professores e técnico-administrativos, garantindo-lhes transparência, eficiência e eficácia. Investimos muito nos Cursos de Capacitação e Qualificação. Anualmente, são alocados recursos na ordem de um milhão e cem mil reais. Há um plano bianual, consolidado a partir do levantamento das necessidades de capacitação dos ambientes organizacionais, considerando as especificidades das unidades acadêmicas e administrativas da instituição. Em 2014, foram certificados mais de 1.500 servidores, em 60 ações de capacitação, o que representa mais de 23% do total de servidores. Ainda nesse campo, temos o Plano de Qualificação Institucional – PQITEC/UFPB, que visa a prospecção de vagas nos programas de Pós-Graduação stricto sensu, para formação de mestres e doutores na própria Instituição, como também o apoio à qualificação dos técnico-administrativos em instituições nacionais e estrangeiras. Em relação a qualidade de vida, saúde e segurança no trabalho, além das ações de promoção à saúde e vigilância aos ambientes e processos de trabalho, os exames médicos periódicos, que incluem exames laboratoriais, de imagem e clínico de todos os servidores técnico-administrativos e docentes, vêm sendo realizados na nossa gestão. Antes, os recursos destinados pelo Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão para este fim, no final do exercício eram devolvidos. Nesse campo ainda, o Centro de Referência de Atenção à Saúde (CRAS), criado na nossa gestão, é um órgão que tem por finalidade prestar assistência aos membros da comunidade acadêmica e aos seus dependentes, dando respostas às necessidades básicas de saúde, além de contribuir na formação de estudantes universitários e de profissionais que atuam na rede assistencial do SUS, através de uma equipe interdisciplinar de graduação e pós-graduação em Medicina, Psiquiatria, Psicologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional e Medicina Alternativa, cobrindo, inclusive, consultas médica, odontológica, psicológica, de assistência social, de nutrição, de farmácia, de fisioterapia, de terapia ocupacional, de fonoaudióloga e de enfermagem. Reestruturamos o Quadro de Referência dos Servidores Técnico-Administrativo e os Bancos de Professor Equivalente do magistério superior e o de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, significando dizer, que os docentes poderão sair para realização de cursos de pós-graduação com a garantia de um professor substituto. Iremos realizar concurso para professor titular livre, tão logo o Ministério da Educação autorize o provimento das vagas disponíveis. 

 

NORDESTE: Quais os avanços registrados pelas ações da gestão na área dos cursos de Graduação?

Margareth Diniz: Para o ensino de graduação, com vistas a equilibrar a relação entre ingressantes e diplomados, nossa gestão criou em 2014 o programa de tutoria (Protut) que tem por finalidade integrar estudantes com comprovada deficiência em conhecimentos prévios do ensino médio, repetentes ou com baixo índice de aproveitamento. O programa envolve 38 professores e 107 bolsistas. Os estudantes são pagos com recursos próprios da UFPB. Elevamos o valor das bolsas de ensino, além de termos aumentado o número de vagas para bolsa-estágio, monitoria, Prolicen que passaram de 762 em 2012 para mais de 1.200 bolsas, isso somente na graduação. Estimulamos programas, à exemplo do Prodocência, programa de consolidação das licenciaturas, que envolvia 10 licenciaturas em 2012 e hoje hoje está com 19, o que significa um crescimento de quase 100%. Praticamente triplicamos o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid). Em setembro, inauguraremos o núcleo interdisciplinar de ensino, pesquisa e extensão – Niepe, que funcionará no bairro de Mangabeira. Criado pela necessidade de ampliação de espaços voltados para o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão dos cursos de graduação em licenciatura e pós-graduação na área de ensino da UFPB. O Niepe será também ambiente de convivência com professores e alunos da educação básica pública que envolva atividades de iniciação pedagógica, científica e tecnológica, contribuindo para a melhoria da qualidade de ensino da educação básica, infantil, fundamental e médio, do estado da Paraíba. No Niepe funcionarão laboratórios onde serão ministradas aulas para estudantes universitários e de ensino fundamental e médio

NORDESTE: Quais as principais ações da Pós-Graduação na UFPB, hoje?

Margareth Diniz: O maior desafio já nos primeiros meses de gestão foi reverter o arquivamento de importantes convênios com o MCTI/FINEP. Eram mais de 21 milhões em recursos para aquisição de equipamentos de médio e grande porte, além de algumas obras. Há um esforço, ainda, para recebermos estes e outros recursos da FINEP. Atuamos para consolidar a base de pesquisa com recursos internos, com ações como o Programa de Apoio aos Projetos de Iniciação Científica – PRÓ-PIBIC que tem como objetivo o financiamento de itens indispensáveis a execução dos projetos PIBIC. Trata-se de um Programa-Piloto inédito na UFPB e no país. Numa parceria da PRPG e Progep, foi criado o Programa de Qualificação Institucional – PQI/UFPB – que tem como objetivo primordial ampliar o número de servidores docentes e técnico-administrativos, da UFPB qualificados nos níveis de mestrado e doutorado. Para internacionalizar as atividades de pesquisa e pós-graduação da UFPB, implementamos o Programa de Tradução de Artigos através da contratação de uma das melhores empresas prestadoras deste tipo de serviço: a American Journal Experts – AJE, empresa de reconhecida competência internacional.

 

NORDESTE: E quanto a extensão?

Margareth Diniz: No nosso reitorado, a extensão Universitária vem sendo tratada como um importante pilar da missão da Universidade. Equiparamos o valor da bolsa de extensão com as de pesquisa e elevamos o número de concessões. Conseguimos colocar a UFPB como a Instituição que mais aprovou projetos no Proext 2013/2014 e 2014/2015. Com isto, obtivemos o 1º lugar dentre todas as Instituições Públicas de Ensino Superior do Brasil. Estamos aguardando o resultado de 2015/2016. Acabamos também de aprovar, no Edital Mais Cultura nas Universidades – MEC/MinC, o nosso projeto institucional, concorrendo com 101 outras, com recursos na ordem de mais de 1 milhão de reais. Vale salientar que só 18 projetos foram contemplados e que cada Instituição só poderia enviar um único projeto. Hoje, somos a Instituição referência de Extensão no Brasil.

 

NORDESTE: Qual o tamanho atual da UFPB, em termos de número de estudantes de graduação de pós-graduação, de docentes e técnicos administrativos?

Margareth Diniz: Dados do Censo do Ensino Superior 2014 contabilizaram mais de 37 mil alunos de graduação, em 139 cursos de graduação, nas modalidades presencial e a distância, distribuídos em 4 campi; João Pessoa, Areia, Bananeiras, Litoral Norte. Temos 73 programas de pós-graduação, dos quais 11 são desenvolvidos em associação com outras Instituições. Estes programas correspondem a 103 cursos de pós-graduação entre mestrados acadêmicos e profissionais. No início do nosso mandato existiam apenas 4 mestrados profissionais. Somente em nossa gestão foram criados 24 novos programas. Isto é, no nosso reitorado de dois anos e alguns meses, criamos mais de 32% dos atuais programas de pós-graduação. Este ano enviamos à Capes mais 2 propostas de mestrados: Docência para a Educação Básica e Clínica Médica. Com relação ao número de alunos matriculados, temos mais de 4.500 pós-graduandos nos cursos de mestrado e doutorado. Entre 2012 e 2014 houve um aumento expressivo em termos de alunos matriculados na pós-graduação, sendo mais de 42% para o mestrado e mais de 24% para o doutorado. Esta evolução do número de matrículas reflete bem a expansão dos cursos de mestrados e doutorados no período de 2012 a 2014. Elevamos também o conceito Capes da maioria dos cursos de pós-graduação. Com relação ao quadro de pessoal, a UFPB conta hoje com 2.665 docentes e 3.586 técnicos administrativos. Um fato relevante é que temos 52% de técnicos administrativos com especialização, mestrado e doutorado, e mais de 70% de docentes doutores, o que nos permitirá o credenciamento da UFPB a mais um grupo internacional, o Tordesilhas, formado por renomadas universidades do mundo.

 

NORDESTE: Qual a classificação da UFPB no ranking das universidades paraibanas e brasileiras?

Margareth Diniz: No Ranking Internacional de Universidades publicado pela QS University Rankings: Latin America 2015, que leva em consideração parâmetros como reputação acadêmica da instituição, número de artigos publicados mundialmente, número de citações de artigos, inserção internacional de seu corpo docente, entre outros itens e quando foram analisadas cerca de 3000 instituições em todo o mundo, a Universidade Federal da Paraíba ocupa a 115o posição na América Latina. Se considerarmos apenas as universidades brasileiras, a UFPB se coloca como a 1a entre as universidades do estado da Paraíba, 4a universidade do Nordeste e 20a entre as universidades federais de todo o país. Desta forma em termos locais, regionais, nacionais e internacionais, a UFPB tem posição de destaque. Outro ranking que merece consideração é o de número de citações dos trabalhos publicados pelos pesquisadores da UFPB. O "Webometrics Ranking of World Universities" divulgou recentemente uma lista com os 3.000 pesquisadores de universidades brasileiras que têm mais trabalhos citados, segundo os dados do Google Acadêmico coletados na primeira semana de fevereiro de 2015, pelo Cybermetrics Lab. Nesta lista, figuram 30 pesquisadores da UFPB. Para a região nordeste, a UFPB e UFRN ocupam a 3ª colocação em número pesquisadores mencionados no ranking. Quanto a graduação, cerca de 25% dos nossos cursos estão entre os cursos com maior pontuação no ranking nacional.

 

NORDESTE: Uma das reclamações da comunidade universitária diz respeito as obras paralisadas na gestão passada. Esse problema foi sanado? Quantas obras estão em andamento?

Margareth Diniz: Dentre os problemas encontrados, destacamos aqueles advindos do mal planejamento e má execução dos projetos viabilizados pelo Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades – Reuni. Com os recursos deste programa do governo federal, a UFPB quase que dobrou de tamanho. No entanto, o fato é que crescemos quantitativamente, porém, o subdimensionamento ocorrido na elaboração dos projetos e a ineficiência constatada na execução do Plano, não permitiu que esse momento de bonança fosse transformado em reciprocidade qualitativa. Isto porque as obras previstas no Reuni não atendiam as mais básicas exigências técnicas de engenharia. Assim, houve um congestionamento de obras inconclusas e de péssima qualidade. Inclusive, muitas delas, à época, já haviam sido entregues à comunidade universitária. Desde o primeiro dia de nossa gestão estamos trabalhando para concluir as obras do Reuni. Para maioria delas é preciso elaborar todos os projetos complementares, além das licenças. Essa é uma tarefa extremamente difícil, considerando que temos de buscar novos recursos para concluirmos essas obras. Esse problema, de fato, existe e nos constrange cotidianamente. Não é fácil entrar no prédio da reitoria e ver da janela do nosso gabinete de trabalho um prédio inacabado, considerando sua importância para as artes e a cultura, se estivesse em pleno funcionamento. Assim como os demais membros da comunidade universitária da UFPB, eu convivo diariamente com essa realidade. Na verdade, a paralisação das obras, ocorrida na gestão anterior, foi um dos principais problemas que enfrentamos. É que, por incrível que pareça, a despeito da capacidade intelectual e técnica existente na instituição, essas obras foram iniciadas sem os projetos complementares, as imprescindíveis Licenças Ambientais e os Autos de Vistorias do Corpo de Bombeiros. Havia tão somente os projetos arquitetônicos. Esse fato, inclusive, fez brotar da inteligência da comunidade universitária a expressão “obras casca de ovo”, ou seja construções apenas com paredes e telhados. Então, para superar esse enorme passivo, um grande esforço foi e vem sendo realizado no sentido de corrigir essas graves falhas, que impediam a continuidade e conclusão das obras. Assim, foi elaborado inventário, com memorial descritivo para elaborarmos todos os projetos complementares: elétrico, hidro-sanitário e de lógica. Em outra frente, reestabelecemos a interlocução com o Corpo de Bombeiros e a Prefeitura Municipal de João Pessoa, para realização de Termo de Ajustamento de Conduta, que garanta a obtenção dos instrumentos legais exigidos no início da realização de toda e qualquer obra. Além disso, apresentamos ao Ministério de Educação minucioso levantamento de todas as obras existentes na instituição, com os respectivos percentuais que aferem as fases de cada uma delas. Esta ação garantiu recursos no valor de cinco milhões de reais, reforço que irá contribuir, juntamente com as outras medidas adotadas, de forma definitiva, para a conclusão de parte das construções em andamento. Um novo aporte de recursos necessários para concluir a totalidade das obras, é ponto prioritário da nossa gestão e vem sendo tratado junto ao Ministério da Educação. Apesar de todas essas dificuldades, antes de completarmos os três anos de gestão, viabilizamos a conclusão de 43 obras, licitamos 19 novas e estamos adotando as providências para concluir mais 40.
 

NORDESTE: Haverá concurso público para a UFPB? Quantas vagas serão disponibilizadas?

Margareth Diniz: Sim. Inicialmente, estão disponibilizadas 156 vagas para as Classes E, D e C. Esses cargos, anteriormente denominados como de Níveis Superior, Médio e de Apoio, irão integrar o quadro de servidores técnico-administrativos nos quatro campi. No entanto, o número de vagas disponíveis para contratação deverá aumentar. Estamos trabalhando junto ao Ministério da Educação no sentido de que sejam liberadas mais 56 vagas para completar o quantitativo do Quadro de Referência de Servidores Técnico-Administrativos da Instituição. Além disso, a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas vem atualizando o número das vagas que ocorrem por aposentadoria, falecimento e exoneração, para serem disponibilizadas para o concurso, antes da publicação do edital. Outro fator importante é que antecedendo as nomeações, será aberto edital para remoção interna de servidores. Também igualmente relevante é o fato de que a definição das vagas para o concurso não ocorreu de forma automática, ou seja, para os mesmos cargos vagos. Solicitamos, com base nas demandas dos setores acadêmicos e administrativos, permuta de códigos de vagas ao Ministério da Educação de modo a adequar perfis às necessidades dos diversos ambientes organizacionais.


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