BRASIL

Escola como formação humanista lembra a condição laica de abrigar todas religiões sem prioridade a uma ou outra

A decisão do Governo Federal de restringir e/ou reduzir a quantidade de escolas militares no País há dias provoca reações de setores conservadores, mas o MEC age de forma acertada em priorizar a escola com perfil pedagógico humanista sem a proliferação do ensino militar como regra pretendida.

 

Guardadas as proporções, a medida adotada pelo atual Governo bem lembra a condição laica que se faz preciso adotar em instituições quando o amparo e/ou respeito no trato a todas as religiões se faz prioridade em detrimento de se querer beneficiar essa ou aquela base religiosa.

 

A rigor, é obrigação do ente público federado em sintonia com as instâncias estadual e municipal oferecer ensino público e gratuito a todos os segmentos da sociedade sem a adoção da doutrina militar como regra.

 

Aliás, o sentido da proliferação de escolas militares mais do que necessidade básica se traduziu na prática como elemento ideologizado na insana concepção de contraponto a valores anticomunistas inexistentes na pedagogia das escolas públicas.

 

O mundo extremado conduzido por setores do governo anterior deturpou a realidade do ensino civil brasileiro, razão pela qual se faz coerente retomar a razão pedagógica desprovida de distorções na formação de nossas novas gerações. 

 

Com todo respeito aos radicais, a escola brasileira precisa formar cidadãos conscientes de suas responsabilidades e direitos dentro de parâmetros humanistas de respeito ao próximo numa sociedade civilizada e isto nada tem a ver com tendência ideológica.

 

Eis o resumo da ópera.

 

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“Quem sabe faz a hora/ não espera acontecer “







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