EXCLUSIVO: Governador do Piaui diz onde e como Reforma da Previdência precisa se ajustar

O governador reeleito do Piauí, Wellington Dias, conhece a fundo a realidade da Previdência dos Estados e tem opinião formada sobre a proposta apresentada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Foi o que ele apresentou em entrevista Exclusiva à Revista NORDESTE, cuja nova edição circula na próxima semana.

– O primeiro passo para permitir diálogo é tirar a loucura de reduzir em 60% o valor do benefício social do BPC ou idade de 70 anos para rurais, comentou ele para acrescentar:

– É um prejuízo para os pobres e afeta de cheio a economia do Norte e Nordeste brasileiro, especialmente, frisou.

Para ele, “o passo que ainda esperamos, mas o governo já deu sinais de que pode ceder, é tirar os pobres que não podem pagar a conta, manter esta rede de proteção social que muito melhorou desde o governo do Presidente Lula é o primeiro passo, observou.

MODELO SOLIDÁRIO – Segundo ele, “depois é diálogo para entendimento sobre uma proposta: defendemos o modelo solidário, com benefício definido, não é possível impor o modelo de capitalização onde só é definido a contribuição”.

O governador explica ainda que” alcançar equilíbrio atuarial tem mais de uma fórmula. No governo da Presidente Dilma o Congresso aprovou proposta que permite somar idade e tempo de serviço, é o caminho. Manter na Constituição os alicerces da Previdência é garantir segurança, pois a previdência é um contrato de longo prazo e precisa de estabilidade. E queremos solução para o déficit de hoje, do presente”.

Ele acrescentou: “a poupança se sustenta com valor das aplicações da poupança feita e contribuições atuais, se não tem a poupança precisa criar o Fundo Para Equilíbrio Atuarial e Investimentos. O Ministro Paulo Guedes apresentou um caminho na área de abrir crédito em Programa com o Banco Mundial e outros… Abriu entendimento e apresentamos propostas viáveis como vincular Recebíveis na cobrança da sonegação, são trilhões de receitas, imóveis, receitas com a regulamentação da Cessão Onerosa e Bônus de Assinatura de Gás e Petróleo, que está no Congresso para votar.

O QUE APOIA – Conforme ele, “outra fonte já está na proposta e apoiamos como Imposto, aplicado sobre distribuição de lucro e dividendo, tributar o salário do empreendedor que é este”.

E acrescentou:

– É assegurar solução para evitar atraso de salários, permitir serviços que Estados prestam e para mais investimentos. Acelerar crescimento da economia é parte da solução da Previdência, concluiu.


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