BRASIL

Felipão aciona psicóloga para acabar com choradeira

A semana de preparação da seleção brasileira para o duelo com a Colômbia, pelas quartas de final da Copa do Mundo, na sexta-feira, não se resumirá aos trabalhos com bola e de recuperação física. A pedido de Felipão, a psicóloga Regina Brandão dará plantão na Granja Comary, a fim de tentar colocar os nervos dos jogadores no lugar.

Felipão decidiu recorrer à ajuda de uma especialista depois do choro praticamente coletivo dos brasileiros durante e após a vitória nos pênaltis sobre o Chile — Thiago Silva, Neymar, Júlio César e Willian foram alguns dos que derramaram muitas lágrimas no gramado do Mineirão, no último sábado.

O plantão de Regina Brandão na concentração da seleção começou ontem mesmo, pouco depois do treino da tarde. A ideia é tirar das costas dos atletas o peso criado pelas declarações do próprio Felipão e do coordenador Carlos Alberto Parreira, garantindo que o Brasil é o grande favorito ao título.

“É muito difícil representar um país de 200 milhões de habitantes em casa. A responsabilidade de dar essa alegria ao povo é enorme”, admitiu o goleiro Júlio César, herói da classificação, depois de defender duas cobranças de pênalti.

Regina Brandão trabalha para a CBF desde o retorno de Felipão à seleção. Porém, quando ela foi contratada, no final de 2012, a intenção era que ela fizesse “apenas” um mapeamento da personalidade de cada um dos 23 convocados, a fim de oferecer à comissão técnica uma análise individualizada de como eles lidam com a pressão, as críticas e os seus sonhos.

O blog apurou que Felipão não vai recuar no discurso do favoritismo nas próximas entrevistas — ele afirma desde o ano passado que a responsabilidade do Brasil é dar a volta olímpica no Maracanã, em 13 de julho.

Ainda assim, o treinador fará o possível para debater sobre outros assuntos quando estiver diante da imprensa, na tentativa de evitar o tema.

Pouco depois do sufoco diante dos chilenos, Felipão reconheceu a preocupação com a chance de novas panes no Mundial. “É claro que preocupa, até porque nossa equipe é muito nova. Até os jogadores mais experientes sentem, mesmo porque essa Copa está sendo totalmente diferente.”

(iG)


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