Ademais, investimentos socioambientais da Itaipu são parte da missão da empresa e devem estar inseridos como “componente permanente na atividade de geração de energia”, conforme Nota Reversal 228, de 2005, trocada pelas chancelarias de Brasil e Paraguai.
A Itaipu atua ainda na recuperação e conservação do meio ambiente em sua área de influência, um trabalho reconhecido nacional e internacionalmente pela sua excelência. Entre os reconhecimentos recebidos pela usina estão o prêmio pela melhor prática de gestão de água do mundo, intitulado Água para a Vida da ONU; o título de Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA), concedido pela Unesco; o primeiro lugar no Benchmarking Brasil com o programa Plantas Medicinais; Prêmio Eco Sustentabilidade, pela Amcham Brasil; Business for Peace Award, pelo PNUD; Prêmio Pintou Limpeza, pelo trabalho de responsabilidade socioambiental; Americas Award, também pela sustentabilidade ambiental; Índia Energia, por desenvolvimento de energia sustentável; Prêmio ANA, pela Agência Nacional de Águas; e o Clean Tech & New Energy, pela The New Economy.
A empresa também investe na mitigação dos danos causados pela formação do reservatório, com o plantio de mais de 28 milhões de árvores nativas, zelando por quase 100 mil hectares de florestas (nas duas margens do Rio Paraná); recuperação de mais de 9 mil nascentes de água; e a recuperação e preservação de mais de 50 espécies de animais da fauna silvestre, alguns com o risco grave de extinção, como a onça-pintada e a harpia, entre outros.
Outra ação da empresa em andamento é a modernização tecnológica dos sistemas de controle e proteção das 20 unidades geradoras de energia, da subestação isolada a gás, dos serviços auxiliares, das comportas do vertedouro e da barragem, o que inclui investimentos de R$ 3,4 bilhões.
Paralelamente, a Binacional investe em pesquisas e desenvolvimento de outras fontes de energias renováveis além da hidrelétrica, como o biogás, o hidrogênio verde e fotovoltaica. Em 2023, por meio de sua faixa de proteção e refúgios biológicos, a Itaipu teve uma fixação de 3,5 milhões de toneladas de CO2 e uma emissão evitada de 1,9 mil toneladas de CO2, ante uma emissão de 2,4 mil toneladas de CO2 equivalente (CO2e), contabilizando um saldo positivo de aproximadamente 3 milhões de toneladas de CO2 equivalente não emitidos na atmosfera.