CEARÁ

Fiscalização flagra restaurantes com lotação acima do autorizado em Fortaleza

Onze estabelecimentos foram interditados e 12 festa foram encerradas pela Agefis durante o fim de semana na capital.

Restaurantes de Fortaleza foram flagrados com lotação acima do autorizado pelo decreto estadual de combate a Covid-19 durante uma fiscalização da Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis), em conjunto com a Polícia Militar e a Guarda Municipal, realizada neste fim de semana. A informação foi divulgada pela superintendente da Agefis, Laura Jucá, na mahã desta segunda-feira (14).

“A gente verificou esse final de semana restaurantes lotados, não cumprindo o limite de capacidade de 50%. A gente precisa ter muito cuidado para que não tenhamos uma terceira onda, que é o que a gente mais teme”, disse Laura durante transmissão nas redes sociais com o balanço das fiscalizações.

Conforme o decreto estadual, além de limitada em 50% a presença de clientes simultaneamente, são permitidas até seis pessoas por mesa e filas de espera presenciais estão proibidas.

De sexta-feira (11) a domingo (13) a Agefis realizou na capital 172 fiscalizações de enfrentamento a Covid-19, que resultaram em 11 interdições de estabelecimentos, 23 autuações, 12 festas encerradas e dois paredões de som apreendidos. Na última quinta-feira (10) a Agefis chegou a 10 mil fiscalizações realizadas desde o início da pandemia.

Flagrantes de reincidentes

De acordo com o coronel Holanda, da Guarda Municipal, durante as fiscalizações também foram constatados locais reincidentes descumprindo novamente as medidas sanitárias contra a propagação do novo coronavírus.

“Já chegou ao absurdo da gente chegar em locais já interditados que o dono inadvertidamente estava aberto novamente e ele foi conduzido para a delegacia e vai responder, porque isso aí é um crime, contra a vida e contra a saúde”, disse Holanda.

Laura Jucá destaca que, apesar da melhora dos indicadores, a população deve continuar fazendo a sua parte. “A vacinação está avançando, os indicadores estão avançando, mas cada um tem que cumprir o seu papel. Não podemos aglomerar, as festas continuam proibidas, os estabelecimentos comerciais têm que cumprir o que está no decreto”.

 

 

*G1CE


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