MARANHÃO

Fórum: gestores da Amazônia Legal discutem desenvolvimento sustentável

Revista NORDESTE

Discutir projetos, definir ações conjuntas e trocar experiências para fins de parcerias entre os estados que compõem a Amazônia Legal. Este é o objetivo do 19° Fórum de Governadores da Amazônia Legal, que nesta quarta-feira (27) contou com reuniões de gestores em câmaras temáticas sobre Segurança Pública, Meio Ambiente, Comunicação e Administração. O evento, realizado no hotel Grand São Luís e Palácio dos Leões, encerra nesta quinta-feira (28), com o encontro dos governadores, vices e demais representantes do Acre, Amapá, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Amazonas e Maranhão.

As pautas principais se referem ao desenvolvimento sustentável da região amazônica, clima e políticas sociais comuns aos nove estados. Entre as atividades, são promovidas, simultaneamente, seis reuniões das Câmaras Técnicas, Grupos de Trabalhos e reunião ordinária do Conselho de Administração. No ciclo de reuniões desta quarta-feira, a Câmara Administrativa discutiu a validação dos trabalhos iniciados na oficina técnica ocorrida em Brasília; o projeto prioritário ‘Fortalecimento das Cadeias Produtivas da Biodiversidade’; assuntos administrativos e orçamentários do Consórcio Nordeste e apresentou o processo de compras compartilhadas do consórcio.

O secretário adjunto de Radiodifusão, Robson Paz, pontuou a importância do Maranhão sediar o encontro de gestores da Amazônia Legal. “É uma grande honra para nosso Estado, dada a importância dos temas e debate, sobretudo pelas discussões sobre a comunicação pública. Trata-se da integração entre todas as secretarias para buscarmos potencializar o que é produzido na região e fazer com que os estados possam repercutir, para além da agenda do Centro-Sul-Sudeste, e, assim, levar as informações e mostrar a grandeza desse processo de desenvolvimento sustentável”, reiterou Paz, que coordenou a Câmara de Comunicação.

“Esse encontro é interessante para conhecermos cada estado da região, a cultura, o modo que cada um pensa e trocar informações sobre projetos e experiências. Levarmos para nossa região o que deu certo e, especificamente, entender como as plataformas e emissoras públicas se comunicam, tendo em mente ações comuns aos estados da Amazônia Legal. A comunicação é o centro nervoso de qualquer gestão e precisa ser pensado”, enfatizou o secretário de Estado de Comunicação de Roraima, Marcos Marques, que integrou a Câmara de Comunicação.

A Câmara de Segurança enfatizou ações em torno do ‘Programa Tático Operacional de Articulação Interestadual em Segurança Pública’. O secretário adjunto de Estado de Segurança Pública, Saulo de Tarso, mediou os debates onde foram expostas situações como proteção de fronteiras, ações de competência dos estados em parceria com a Polícia Federal e Ministério da Justiça, além do contingenciamento de recursos para a área.

“Esse encontro soma na busca de cooperação para que possamos atuar, principalmente, no controle de fronteiras. Daqui sairá um consenso dos governadores da Amazônia para solucionar problemas comuns e obtermos apoio do Governo Federal”, avaliou o vice-governador do Acre, Wherles Rocha.

O secretário adjunto de Segurança Pública do Acre, Ricardo Brandão, participou da Câmara de Segurança e reforçou que a proposta é reintegrar os estados em torno de ações comuns, fortalecer as regiões e desenvolver parcerias em conjunto. “Nosso estado, assim como Amazônia e Rondônia, são fronteiriços e a ideia é que possamos compartilhar os resultados a partir da formulação de um termo de cooperação técnica, que é o objetivo aqui. O caminho é unir forças e dividir responsabilidades”.

Na Câmara de Meio Ambiente foram pontuados os processos e procedimentos para a câmara setorial, no âmbito da estrutura de governança do consórcio; discutiu a estruturação do mercado de negócios e serviços ambientais; a integração do zoneamento ecológico-econômico da Amazônia Legal; e alinhou protocolos para a eficiência da gestão ambiental.

Representando a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA), o analista ambiental José Reinaldo Silva destacou a pauta maranhense na área, que consiste nos debates sobre zoneamento ecológico e econômico, gestão pública eficiente e valorização de ativos ambientais. “A expectativa é que os estados, em consórcio, tenham mais condições de captar recursos e aprovar as medidas conceituais dos três projetos ambientais propostos como prioridade. Contudo, o Maranhão se integrará aos demais projetos”, explicou, participante da Câmara de Meio Ambiente.


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