BRASIL

‘Fui surpreendido por um grupo de criminosos’, diz PM agredido por black blocs

Espancado por black blocs durante tumulto na sexta-feira (25), em São Paulo, o coronel da PM Reynaldo Rossi disse que foi surpreendido "por um grupo de vândalos, de criminosos" que além de agredirem tomaram sua arma e seu rádio de comunicação. "Eles passaram a agredir a mim e a meu policial, e me recordo que fui projetado ao solo a partir de uma pancada na cabeça que eu levei. Na segunda onda de agressões, eu já estava perdendo um pouco a lucidez", afirmou o policial ao Jornal NacionaL.

Rossi é o negociador da PM para as manifestações que têm ocorrido no centro de São Paulo desde junho. Com essa experiência, diz que o grupo que o atacou tinha por único objetivo o vandalismo.

“Eu presumo que existe uma minoria que não quer interlocução, não quer negociação. Mas existe, sim, uma maioria que em conjunto com a Polícia Militar poderia coibir a invasão desses criminosos nas manifestações legitimas”, afirmou.

O oficial teve fratura nos dois omoplatas (osso na região do ombro) e lesões na cabeça, na perna e no abdome. O comerciário Paulo Henrique Santiago dos Santos, de 22 anos, suspeito de participar da agressão ao coronel, será transferido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) do Belém (zona leste de São Paulo). Ele foi indiciado por tentativa de homicídio e associação criminosa.
 


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