NORDESTE

Governadora de Pernambuco pede que PSDB deixe de fazer oposição a Lula

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, pelo PSDB como uma das apostas para a renovação do partido, enfrenta dificuldades de apoio diante da oposição feita pela legenda ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Lula recebeu quase 67% dos votos dos pernambucanos na última eleição presidencial e, segundo a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, “Raquel enxerga na parceria com o Palácio do Planalto um caminho para fazer entregas e, com isso, deixar o posto de governadora com a pior avaliação no Brasil, segundo pesquisa AtlasIntel. Tanto que ela já pediu ao presidente do PSDB, Marconi Perillo, que o partido deixe a oposição e se torne independente”.

 

“Defendi uma postura de independência do PSDB, dada a necessidade de um esforço nacional para o País voltar a crescer de maneira sustentável”, disse a governadora. Segundo ela, a má avaliação de seu governo se deve ao PSB, que administrou o Estado por 16 anos. Paulo Câmara deixou a administração estadual em 2022 com uma aprovação de apenas 13% dos pernambucanos, segundo pesquisa Ipec.

 

Ela também destacou a importância de parcerias institucionais com o Planalto para garantir recursos e lamentou a perda de oportunidades nos anos anteriores. Agora, segundo ela, estão sendo construídas “parcerias sólidas” com o governo Lula, como a construção de unidades habitacionais.

 

A possível saída de Raquel Lyra do PSDB desperta o interesse de partidos de centro, como o PSD e MDB, que têm oferecido a ela maior representatividade em suas fileiras. No entanto, Raquel afirma que deverá permanecer no PSDB, partido que a possibilitou ser eleita prefeita de Caruaru, no Agreste pernambucano, e governadora.

 

Em relação à eleição municipal, Raquel Lyra enfrentará pela primeira vez o prefeito do Recife, João Campos, que possui a melhor avaliação entre os gestores de capitais no Brasil, segundo o ranking do AtlasIntel. Campos pretende disputar a reeleição e tem o nome cotado para se lançar ao governo estadual em 2026. “Apesar da rivalidade, Raquel descarta escalar a vice-governadora Priscila Krause (Cidadania) para a corrida à Prefeitura e aposta no diálogo com Campos para resolver problemas na região metropolitana da cidade”, destaca a reportagem.


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