BRASIL

Governo pede punição para quem fez adesivo que simula Dilma de pernas abertas

O governo Dilma Rousseff (PT) solicitou investigações para punir quem produziu o adesivo que simula a presidente de pernas abertas, anunciado no MercadoLivre no final do mês passado, e diligências para proibir a comercialização do material.

A Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) informou nesta quinta-feira (2) que a titular da pasta, Eleonora Menicucci, solicitou na quarta-feira (1º) que o Ministério Público Federal, a Advocacia Geral da União e o Ministério da Justiça investiguem "quem produz, divulga e comercializa adesivos para carros lesivos aos direitos e garantias das mulheres e, em especial, da Presidenta da República."

A secretaria informa ter recebido "dezenas de denúncias" sobre "a comercialização, em uma página de compras na internet, de material com a violenta deturpação da imagem da Presidenta Dilma Rousseff", numa referência ao anúncio disponibilizado no MercadoLivre.

O adesivo, de 60 por 40 cm, foi produzido para ser utilizado em veículos para que, no momento do abastecimento, a pistola de combustível seja introduzida na vagina da imagem que simula a presidente. Após receber denúncia de um usuário, o Mercado Livre finalizou a venda, com a justificativa de que o material poderia configurar crime de injúria. Segundo o sistema, quatro vendas forma concretizadas.

Segundo dados do Mercado Livre, o vendedor responsável pelo anúncio, identificado como Raisa Siqueira, é de Recife e opera no site há cinco anos.

“Recebi as denúncias com muita indignação. É intolerável o material que violenta a imagem da Presidenta Dilma. Ele fere a Constituição ao desrespeitar a dignidade de uma cidadã brasileira e da instituição que ela representa, para a qual foi eleita e reeleita democraticamente”, destacou Eleonora, em nota.


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