BRASIL

Greves atingem diferentes setores do serviço público federal

O serviço público federal está caminhando para uma greve geral no Maranhão. No estado, servidores de sete campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFMA) estão em greve. Na próxima quarta-feira, dia 21, o Judiciário Federal e o Ministério Público da União (MPU) farão “apagão de 24 horas” em órgãos das Justiças do Trabalho, Eleitoral e Federal, com assembleia ao final, que pode levar a greve por tempo indeterminado. Na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), os técnicos administrativos permanecem em greve.

No Maranhão, o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) deflagrou processo de paralisação em diversos campi do IFMA. As aulas já estão suspensas em dois campi na capital (Maracanã e Monte Castelo) e em mais cinco cidades do interior (Alcântara, Codó, São Raimundo das Mangabeiras, Caxias e Bacabal). Segundo o professor Pedro Ribeiro, coordenador do Sinasefe Monte Castelo, as aulas estão paralisadas desde que a greve começou nessa unidade do IFMA, na segunda-feira, dia 12.

No caso do Judiciário, órgãos como a Justiça do Trabalho da Primeira Instância da capital, que funciona no Fórum Astolfo Serra, no bairro Areinha, bem como a sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e da Justiça Federal, os servidores deliberaram, em assembleias realizadas na terça-feira, dia 13, e ratificadas em Assembleia Geral da categoria na Justiça Federal na quinta-feira, dia 15, participar do “Apagão do Judiciário Federal e do MPU”, convocado pela Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe). No Fórum Astolfo Serra, os servidores devem se reunir a partir das 7h30 da quarta, dia 21; os servidores da Justiça Federal, por volta das 8h30, e do TER, a partir das 13h do mesmo dia.

UFMA – Além desses setores, os professores da UFMA decidiram por também paralisar as atividades na quarta-feira, 21. Eles já têm, em nível nacional, indicativo de greve por tempo indeterminado para o início de junho. Na universidade, os técnicos já estão em greve há mais de um mês.

A greve é uma resposta à falta de negociação por parte do Governo Federal. Desde o início do ano, o funcionalismo vem trabalhando numa perspectiva de reunir suas reivindicações, que passam pelo cumprimento da Constituição, com o estabelecimento da data-base, não instituída governo após governo. Eles também requerem o cumprimento dos acordos firmados pelo governo com os setores que fizeram greve nos últimos anos, não cumpridos sob a alegação da falta de recursos. A categoria considera esse argumento inválido.

(Portal do Maranhão)


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