BRASIL

Hugo Motta: Quando a causa pequena da aldeia interfere fortemente na cena global

Nos últimos dias de forma frequente e intensa, ressoa aos quatro cantos do país a projeção efetiva de ascensão do deputado federal Hugo Mota, líder do Republicanos, na escala de probabilidade de vir a ser ungido à presidência da Câmara Federal.

 

Sem exagero algum, ao longo dos últimos tempos granjeou a condição de articulador – mor nos bastidores da Casa levando-o ao patamar de quem de fato pode ser o sucessor do deputado federal Artur Lira.

 

OS DRAMAS DA ALDEIA

 

Desde que foi ungido na cena Nacional, Hugo Mota passou a ser o foco dos ataques adversários de forma intensa, ora criticando – o por assegurar recursos à prefeitura de Patos na ordem de R$ 8 milhões – uma merreca de fato, ora por ter votado menos com o governo Lula.

 

Tudo isto faz parte do jogo, mas a cena mais dolorosa na conjuntura de Hugo Mota é estar sendo informado de que uma forte reação à sua ascensão vem do União Brasil liderado pelo senador Efraim Morais Filho.

 

Os aliados de Hugo na Paraíba andam indignados porque senão fosse a postura firme do líder do Republicanos em manter a ferro e a fogo seu apoio a Efraim Filho contrariando até o governador João Azevedo, do PSB, ele não teria sido eleito em 2022 derrotando o esquema do Governo, a candidata Polyana Dutra e o ex-governador Ricardo Coutinho.

 

Atestar a articulação contrária do senador paraibano é como sentir-se apunhalado com facada pelas costas mostrando uma postura desleal à condição decisiva de Hugo na disputa passada.

 

Na prática, é a sucessão da Paraíba em 2026 – onde o nome de Hugo Mota se apresenta para o Senado ou ao Governo, que motiva essa reação particular do União Brasil e Efraim Filho. Simples assim.



E AGORA?



Será que isso se efetivará de fato diante dos novos tempos? Lá em Serraria, no brejo paraibano, onde costuma ter pouco tempo de descanso, Hugo Mota deve estar se perguntando: “ onde foi que errei por ser leal, firmemente leal?”.

 

Agora, é esperar e conviver com a dura realidade de se fazer política, inclusive na Paraíba velha de guerra. De fato não é fácil.

 

ÚLTIMA

 

“O olho que existe/ é o que vê”

 


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