Israel alertou milhares de palestinos no leste e norte de Gaza para que deixem suas casas em meio à intensificação da ofensiva aérea contra alvos de militantes.
A operação, que Israel diz ter como objetivo interromper o lançamento de foguetes contra seu território, foi iniciada há oito dias e já deixou 204 palestinos mortos, segundo autoridades. A ONU advertiu que a maioria das vítimas é civil. Na terça, Israel registrou sua primeira morte – um homem de 38 anos atingido por um morteiro disparado desde Gaza, segundo a imprensa.
Israel retomou seus ataques aéreos com o fracasso de uma tentativa do Egito de mediar um cessar-fogo na terça-feira, e disse que militantes dispararam dezenas de foguetes demonstrando que não respeitariam o cessar-fogo.
O gabinete de segurança de Israel havia aprovado o acordo, mas o Hamas inicialmente rejeitou-o, dizendo que os termos não contemplavam o bloqueio à Gaza, que tem causado uma profunda crise econômica no território.
Uma autoridade do Hamas disse à BBC que o grupo analisaria uma solução política para a crise. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse "não ter escolha" a não ser intensificar a campanha militar. "Se não há um cessar-fogo, nossa resposta é fogo", disse.
"Este (problema) poderia ser resolvido melhor diplomaticamente, e isto foi o que tentamos fazer quando aceitamos a proposta egípcia".
"Mas o Hamas nos deixa sem escolha a não ser ampliar e intensificar nossa campanha contra eles".
(do iG)
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