Jamile Falcão, de 18 anos, nasceu e viveu boa parte de sua vida no município de Pacajus, interior do Ceará. Desde jovem, demonstrou talento e paixão pelas Ciências Exatas, principalmente a Matemática. Sonhando com um futuro mais amplo, decidiu, ainda aos 12 anos, que era hora de focar nos seus objetivos: mudou-se para a capital, Fortaleza, onde morava com as irmãs mais velhas, e lá passou a se preparar para olimpíadas científicas de conhecimento. A meta era uma: obter uma educação de excelência que a permitisse conquistar vagas nas mais reconhecidas Instituições de Ensino Superior. Do Brasil e do mundo.
Seis anos depois e com o apoio do Colégio Farias Brito, que acolheu a jovem e a preparou desde sua mudança para Fortaleza, Jamile conquistou todos os objetivos traçados. A jovem acaba de ser aprovada no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), dos Estados Unidos – uma das mais prestigiadas instituições de tecnologia e pesquisa científica do mundo, num ano em que o número de inscritos é sem precedentes, com 66% de aumento em relação ao ano anterior. A aprovação coroa uma série de conquistas de Jamile, que, desde sua acertada mudança de cidade, destacou-se por seu esforço, seu talento e sua dedicação aos estudos.
No 7º Ano, como aluna do Colégio Farias Brito, conquistou na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) a medalha de bronze. No ano seguinte, foi novamente medalhista na OBM – dessa vez com ouro. Enquanto ainda cursava o 9º Ano, foi convidada a representar o Brasil na Olimpíada Europeia de Matemática para Garotas, que ocorreu na Suíça. A partir daí, o mundo ficou pequeno para a jovem estudante.
“Antes de participar da OBM, eu pensava que meu futuro estava restrito à minha cidade ou ao meu Estado. No entanto, após ganhar medalha de bronze na competição no 7º Ano e conhecer jovens de outros lugares do Brasil na cerimônia de premiação, percebi que poderia sonhar mais alto”, afirma Jamile.
A estudante conta como participar de uma competição internacional também foi determinante para não só decidir se candidatar a vagas em Instituições de Ensino no exterior, mas também acreditar em sua capacidade de conseguir o que queria: “Essa experiência expandiu completamente minha visão de mundo, pois antes disso eu sequer havia imaginado a possibilidade de representar o meu país em uma competição internacional ou de estudar no exterior. É por conta de tais insights que costumo dizer que olimpíadas são muito mais do que medalhas, mas também facilitadoras de experiências que podem transformar completamente a forma que um jovem encara seu futuro”, explica.
O processo de candidatura para universidades estrangeiras se distingue do processo para as brasileiras. Entre os diferenciais, está o fato de não considerarem apenas as notas das provas, mas também atividades que os alunos realizam fora da sala de aula. Contaram a favor de Jamile desde hobbies, como fazer yoga, às experiências dela ao dar aulas de Matemática para colegas e jovens que necessitassem de reforço, além de participar como voluntária em projetos sociais de democratização das olimpíadas – tudo feito com apoio e parceria do Colégio Farias Brito.
“Sempre buscamos reconhecer quais são os potenciais de nossos alunos, exatamente para garantir a eles todas as ferramentas necessárias para realizar seus sonhos. Ao notarmos a aptidão da Jamile para a Matemática, prepará-la para as olimpíadas foi um passo natural, pois era como Jamile poderia começar a trilhar seu caminho. Ficamos muito orgulhosos de ver que sua dedicação e seu empenho em aproveitar todas as oportunidades oferecidas deram os frutos esperados e além da expectativa. Temos certeza de que ela terá uma carreira brilhante no MIT“, comemora o professor Marcelo Pena, Diretor de Ensino da Organização Educacional Farias Brito.
Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.