BRASIL

Justiça nega recurso e mantém presos Cachoeira e Cavendish

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região, no Rio de Janeiro, negou neste domingo (3) o segundo pedido de habeas corpus apresentado pela defesa dos réus da Operação Saqueador. Com a decisão do desembargador José Ferreira Neves, o bicheiro Carlinhos Cachoeira; o ex-dono da construtora Delta, Fernando Cavendish; e outros três presos permanecerão em Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó, à espera de tornozeleira eletrônica.

 

Já existe uma decisão judicial que converte a prisão preventiva deles em prisão domiciliar com o uso do equipamento. Mas as tornozeleiras estão em falta por causa de atrasos de pagamento do Estado do Rio ao fornecedor. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), a situação deve ser normalizada na quinta-feira.

 

Também permanecem presos o ex-diretor da construtora Cláudio Abreu e os empresários Adir Assad e Marcelo Abbud. Cavendish e Cachoeira recorreram à Justiça para serem soltos e não penalizados pela crise financeira do governo estadual.

 

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, determinou que eles comprovem ocupação lícita e que a Seap ponha as tornozeleiras antes de soltá-los. No sábado, eles foram transferidos do presídio Ary Franco, em Água Santa, para Bangu 8, porque comprovaram ter diploma de curso superior. Cavendish e Assad são formados em Engenharia, e Cachoeira, em Administração.

 

A Seap alegou que está "se esforçando para honrar seu compromisso junto ao fornecedor para que a entrega e manutenção das tornozeleiras seja normalizada", e que espera ter equipamentos disponíveis esta semana, inclusive com a devolução de alguns que estão em uso ou em manutenção.

 

Em nota, a Seap chegou a dizer que os presos poderiam ir para casa mesmo sem o monitoramento, caso tivessem autorização judicial.


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