Definição da minirreforma ministerial agora depende de reuniões do presidente com atuais ministros para discutir saídas e possíveis remanejamentos

247 – O presidente Lula (PT) decidiu importantes passos de sua reforma ministerial. Segundo informações apuradas pelo blog da Julia Dualibi no portal G1, o Ministério do Esporte será oferecido ao deputado André Fufuca (PP-MA), enquanto a pasta de Portos e Aeroportos ficará a cargo do deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE).

A decisão foi tomada após uma série de reuniões nesta segunda-feira (4) com os ministros Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, Rui Costa, da Casa Civil e Paulo Pimenta, da Comunicação Social. No entanto, a jornalista aponta que “a conclusão da reforma ainda depende de conversas com os ministros que devem substituídos”. Por este motivo, pessoas próximas ao presidente ainda tratam o tema com cautela: “não dá para cravar nada ainda. Lula está muito caótico. Muda de ideia a cada dia.”

Lula pretende conversar ainda hoje com a atual ministra do Esporte, Ana Moser, para discutir a possibilidade da saída dela do cargo. Além disso, está agendada uma reunião com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), para abordar o futuro de Márcio França, que atualmente ocupa a pasta de Portos e Aeroportos. Vale lembrar que França também pertence ao PSB e a situação do partido no governo será tratada com cuidado pelo chefe do Executivo. Após essa conversa com o vice-presidente, Lula deve se encontrar pessoalmente com Márcio França.

O G1 acrescenta que uma das possíveis soluções é remanejar França ao Ministério da Ciência e Tecnologia, da ministra Luciana Santos. Também é cogitada a nomeação do atual chefe de Portos e Aeroportos para a pasta da Indústria e Comércio Exterior, atualmente ocupada por Alckmin, ou para o futuro Ministério da Pequena Empresa, anunciado pelo próprio presidente na semana passada. Neste caso, a criação da nova pasta poderá ser influenciada pelo aceite de França em assumi-la.

Aliados esperam que Lula conclua a reforma ministerial até quarta-feira (6), dado que no dia seguinte o presidente embarcará para Nova Delhi, na Índia, para participar da cúpula do G20, que será presidido pelo Brasil.