BRASIL

Lula e Alberto Fernández se reúnem em busca de soluções econômicas para a Argentina

 Foto: Ricardo Stuckert / PR

Ainda repercute a reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se com o presidente da Argentina, Alberto Fernández, na noite desta terça-feira (2/5), durante quase quatro horas no Palácio do Alvorada, em Brasília, para buscar uma solução para ajudar as empresas brasileiras que exportam para o país vizinho e também para o aperto que vive a economia argentina.

Precisamos ajudar os empresários brasileiros que exportam para a Argentina e financiar as exportações brasileiras, como a China faz com os produtos chineses. Estamos discutindo uma forma para que nossos exportadores continuem com suas empresas vendendo para a Argentina”

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República

Em declaração após o encontro, que teve participação de integrantes do alto escalão da área econômica dos dois países, Lula afirmou que quer ajudar a tirar “a faca do FMI do pescoço da Argentina”, e que o país vizinho “só quer crescer e gerar empregos”. Para ele, auxiliar o principal parceiro comercial do Brasil no continente significa também fortalecer a economia brasileira.

“Precisamos ajudar os empresários brasileiros que exportam para a Argentina e financiar as exportações brasileiras, como a China faz com os produtos chineses. Estamos discutindo uma forma para que nossos exportadores continuem com suas empresas vendendo para a Argentina”, afirmou o presidente.

Em busca de uma saída para conseguir garantias bancárias para empréstimos a esses empresários, Lula afirmou que durante sua viagem à China conversou com Dilma Rousseff, que atualmente preside o NBD (Novo Banco de Desenvolvimento), o banco de fomento dos BRICS, em Xangai.

“Queríamos saber se os BRICS poderiam ajudar, mas a presidenta Dilma explicou que o NBD não pode ajudar um país que não seja membro. Saí de lá, fui a Pequim e pedi ao presidente Xi Jinping que ajudasse a Argentina. Hoje, conversei com ela e ela contou que o ministro das Relações Exteriores da China foi a Xangai conversar sobre isso. Eles descobriram que precisam mudar um artigo do regulamento”, explicou.


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