BRASIL

Lula prevê Brasil a “100 por hora” com política industrial e PAC 3

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta terça-feira (11) que o Brasil será capaz de avançar a “100 por hora (100 km/h)” e “tudo vai voltar à normalidade” no mandato dele. O ocupante do Planalto citou a retomada do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial, que não se reunia desde 2015 e teve a primeira agenda na última semana, quando o governo anunciou a previsão inicial de R$ 106 bilhões em investimentos na indústria pelos próximos quatro anos. Ao falar sobre a inovação, o chefe do Executivo federal disse haver “perspectiva de investimento de até R$ 6 bilhões”.

 

O petista comentou sobre o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Vamos lançar nesse julho o novo PAC, em que a gente vai pegar a questão energética, a questão da transição ecológica, de rodovias, ferrovias, saneamento básico. Vamos lançar muitos programas agora no mês de julho para que em agosto a gente comece já com o carro a 100 por hora”, adiantou em entrevista ao jornalista Marcos Uchôa.

 

“A economia vai voltar a crescer, a inflação vai continuar caindo, os juros vão ter que baixar para que a gente possa ter crédito disponibilizado a custo baixo para que o povo possa pegar dinheiro emprestado. A gente vai começar a melhorar o salário, fazer mais política de inclusão social, investir muito na pequena e média empresa. Tudo vai voltar à normalidade desse País. Cuidar desse povo é a nossa missão. Nós vamos colher os frutos dessa árvore extraordinária chamada Brasil”, afirmou.

 

Os mais de R$ 100 bilhões mencionados pelo presidente virão do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). “Tem que ser uma política industrial para valer. Além de a gente fazer investimento e inovação, temos que discutir que nicho de indústria a gente vai querer crescer”, disse Lula.

 

“Um País que tem uma política industrial correta, consegue exportar produtos com maior valor agregado, os chamados manufaturados. Isso agrega mais dinheiro para a nação, uma indústria agrega mais salário ao povo trabalhador, uma média salarial melhor, e o País cresce do ponto de vista científico e tecnológico”, acrescentou.

 

O presidente também falou sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). “O SUS é um grande mercado consumidor. É por isso que defendemos as compras governamentais serem fortalecidas. Se a gente abre as compras governamentais para comprar produtos estrangeiros, a chance da nossa pequena e média empresa crescer acaba. E nós queremos fortalecer o pequeno e médio empreendedor, a pequena e média empresa, porque essa gente gera emprego e riqueza para o País”.

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