Foto Ricardo Stucket
Logo mais, no decorrer de toda a segunda-feira, 4, a agenda do presidente Lula e de seus ministros na Alemanha aponta para acordos comerciais de impacto nas áreas de energia, indústria, combate às fake news e transição ecológica fruto da retomada da cena diplomática estagnada nos últimos anos. A Alemanha, diga-se de passagem, é o quarto maior parceiro comercial brasileiro.
O fato é que a agenda de Lula na Europa simboliza efetivamente que, enfim, o Brasil desde quando da posse efetiva do líder petista inaugurou uma série de Contatos diplomáticos reinserindo o País na Agenda Global com performance e liderança em diversos assuntos, a partir da agenda ambiental e a defesa da paz no mundo.
Lula saiu de Dubai na condição de mais importante líder internacional pontuando as graves consequências da emissão de gases pelos maiores poluidores – China e EUA – cobrando maior participação de todos da redução dos efeitos climáticos.
Na Arábia Saudita e Catar, por exemplo, duas agendas especiais no curso da semana antes da COP 28, o presidente consolidou acordos comerciais que implicam em mais de U$ 20 bilhões de dólares árabes na economia brasileira no campo da energia limpa.
Ressalte-se a coerência e atitude do governante brasileiro em insistir nas negociações para cessar fogo na Faixa de Gaza, antes, durante e depois do Brasil ascender à Comissão de Segurança da ONU, cujo êxito nas negociações sofreu boicote americano pela capacidade brasileira em ter apoio da maioria.
Em síntese, o governo brasileiro reinaugurou uma nova fase de entendimentos entre as Nações para encarar e construir novos patamares de negociação nos diversos níveis a envolver questões climáticas, econômicas e de paz.
Eis, na prática, o saldo positivo de uma série de iniciativas fazendo o governo Lula resgatar o prestígio brasileiro. Ainda bem.
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