O cenário econômico nacional dispensa maiores comentários. Os indicadores naufragam na medida que o governo de Jair Bolsonaro demonstra incapacidade para interagir com os demais atores da política nacional.

O pessimismo com o futuro do país afeta da cotação do dólar a novos investimentos.

Negócios dados como certos estão sendo adiados em todo o Brasil. E Alagoas começa a sofrer diretamente com o ‘efeito Bolsonaro’.

Pelo menos dois grandes investimentos privados prontos para desembarcar no Estado foram adiados nos últimos dias , revela o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rafael Brito.

Um dos empreendimentos consideramos mais importantes – uma marca conhecida que produz acessórios femininos – dados como certo foi adiado em função da turbulência na economia nacional. Este negócio, segundo a Sedetur deveria gerar 500 empregos diretos.

“Estava tudo pronto para o anúncio deste investimento, mas os empresários nos procuraram esta semana para avisar que decidiram adiar em função do atual cenário de incertezas na economia nacional”, aponta Rafael Brito.

A Sedetur trabalha não só para manter, mesmo que em novo prazo, os investimentos programados e busca alternativas para substituir alguns investidores.

No momento, o governo tenta conter os danos da suspensão da mineração de sal-gema na cadeia produtiva da química e do plástico (depois conto mais sobre esta questão), além de captar novos investidores para substituir grupos que desistiram ou adiaram investimentos no Estado.

“Ficou muito mais difícil atrair novos negócios, mas não vamos desistir. Alagoas tem diferenciais importantes e acredito que vamos conseguir retomar esses investimentos e conseguir atrair novas empresas, principalmente se o governo federal conseguir apontar um rumo que tranquilize o país”, aponta Brito.