BRASIL

Mais incentivos à cocoicultura de qualidade; Nordeste entre as regiões mais produtoras

Por Redação RNE *

 

 

Com uma produção de mais de 1 milhão de frutos de Coco-da-baía em 2023, estimados em mais R$ 1.6 milhões de retorno, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil dá mais um passo para o cultivo, ao instituir a Política de Incentivo à cocoicultura de qualidade.

 

 

A sanção da Lei nº 14.975, pela Presidência da República, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (19).

 

 

A política tem como objetivo aumentar a produtividade, competitividade e sustentabilidade da cocoicultura brasileira, por meio da ampliação da produção e processamento de coco no Brasil; do estímulo ao consumo doméstico e às exportações de coco e seus derivados; da redução de perdas e desperdícios ao longo da cadeia produtiva; e do apoio à produção orgânica de coco e seus derivados.

 

 

Mercado

 

 

Entre os principais estados produtores no país estão: Ceará, Pará, Bahia, Pernambuco e Espírito Santo.

 

 

No primeiro semestre deste ano, o Brasil exportou mais de US$ 672 mil em cocos, totalizando aproximadamente 675 toneladas, o que representa um aumento superior a 95% em valor e volume em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa (SCRI).

 

 

Em 2023, o mercado brasileiro comercializou cerca de US$ 831 mil e 876 toneladas para mais de 60 países. Os Estados Unidos (US$ 140 mil), a Espanha (US$ 119 mil) e a Argentina (US$ 69 mil) foram os principais destinos das exportações de coco brasileiro neste ano.

 

 

Fomento

 

 

De acordo com a publicação, os recursos para o fomento da Política de Incentivo virão por meio de dotações orçamentárias da União, operações de crédito internas e externas firmadas com entidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, além de saldos de exercícios anteriores.

 

 

A cocoicultura é uma cadeia produtiva de grande relevância para o Brasil, principalmente para a região Nordeste, conforme a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

 

 


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