O Governo do Maranhão assinou um Memorando de Empreendimentos (MoU) voltado para a produção de hidrogênio verde, com apoio da Eletrobras.
A assinatura do MoU representa uma estratégia concreta para incluir o Maranhão no panorama nacional e internacional da produção de hidrogênio verde.
Durante a assinatura do compromisso com a Eletrobras, o governador Carlos Brandão disse estar determinado a liderar o movimento rumo às energias mais limpas e sustentáveis, e detalhou a importância estratégica da assinatura do MoU.
“O ato de assinatura do Memorando de Entendimento entre o Governo do Estado e a Eletrobras nos coloca rumo a uma transição energética, seguindo o exemplo de outros estados e países. Neste momento, estamos em busca da energia do hidrogênio verde. A transição é algo que, uma hora ou outra, irá acontecer aqui no Maranhão, porque a nossa tendência é a utilização de energias limpas”, ressaltou.
O CEO da Eletrobras, Ivan Monteiro, destacou o compromisso da empresa em fornecer a energia verde necessária para transferência da transição energética no Maranhão.
“A Eletrobras não poderia deixar de apoiar o Governo do Maranhão, que já tem iniciativa nesse sentido. A Eletrobras proverá a necessidade de energia verde, oriunda de suas hidrelétricas e linhas de reforço para que possamos alcançar o objetivo da transição energética”, disse.
Descarbonização das indústrias
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos (Sedepe), José Reinaldo Tavares, a assinatura desse Memorando de Entendimento “é a entrada na descarbonização pelas indústrias e na produção da energia do futuro, que é o hidrogênio verde”, enfatizou.
“Este é um evento histórico para o Maranhão. É um momento em que, basicamente, houve um mergulho na geração do hidrogênio verde, que é o combustível do futuro, e vai possibilitar uma transição energética tranquila, embora possa ser um pouco mais longa. Aqui, a Federação das Indústrias não tem o seu papel de apoiar, incondicionalmente, todas as ações do governo para o desenvolvimento do Maranhão. É um primeiro e grande passo, que nos possibilitará a atração de novos investimentos e a redução dos índices de pobreza”, pontuou o vice-presidente executivo Luiz Fernando Coimbra Renner, da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema).
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