BRASIL

Marcelo diz que adversários estudam seleção e dificuldades aumentaram

A seleção brasileira de um atrás, que pressionava os rivais na saída de bola e conseguia gols logo nos primeiros minutos na Copa das Confederações, não tem conseguido repetir a prática na Copa do Mundo. Para Marcelo, titular nos dois torneios, o motivo é um só: as seleções adversárias sabem como o Brasil joga e conseguem neutralizar o time.

“Várias seleções estudaram a gente, então fica mais difícil. A gente sabe o que tem de fazer, o que Felipão fala, mas cada jogo um mais difícil que o outro”, disse o lateral. Mas qual seria a saída para superar esses estudos que as seleções rivais vêm demonstrando sobre o Brasil? Marcelo não soube explicar.

“Não sei explicar o que tem de fazer, mas o jeito é dar o máximo a cada treino e a cada jogo para que as coisas saiam perfeitas. Tem vezes que as coisas não acontecem como a gente quer. As seleções nos estudam, sabem como a gente joga e fica mais difícil, mas temos consciência que podemos melhorar”, disse o jogador.

Tanto Niko Kovac, técnico da Croácia, rival brasileiro na estreia, como Miguel Herrera, do México, disseram antes e depois desses jogos que viam brechas nas laterais brasileiras. Foi numa jogada nas costas de Daniel Alves que a Croácia encontrou o único gol sofrido pelo Brasil, contra de Marcelo.

Outra dificuldade brasileira vem do seu esquema tático pouco maleável. Felipão não tem feito mudanças de posicionamento e suas trocas têm sido apenas de peças, não de esquema. Sem surpresas táticas, o Brasil, muito bem estudado pelos adversários, teve dificuldades nos seus dois primeiros jogos. A próxima partida será contra Camarões, segunda, em Brasília. Um empate é suficiente para classificar a equipe às oitavas.

(iG)


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