BRASIL

Marina aposta em Aécio para garantir segundo turno

A campanha de Marina (PSB) garante não estar preocupada com a subida do tucano Aécio Neves nas últimas pesquisas. Com Dilma próxima dos 40%, os pessebistas esperam que Aécio tenha uma votação suficiente para garantir que a disputa vá ao segundo turno.

Ainda mais porque acreditam que os percentuais de Marina não devem despencar até o dia da eleição. Nem apostam em um crescimento mais intenso do adversário do PSDB no período. Curiosamente, no início da disputa, quando o candidato do PSB era Eduardo Campos, eram os tucanos que apostavam no pessebista para levar a disputa para o segundo turno.

A equipe da campanha de Marina Silva (PSB) garante não estar preocupada com a subida do presidenciável tucano Aécio Neves nas últimas pesquisas de intenção de voto. Ao contrário, com a presidenta Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, próxima dos 40% nos levantamentos mais recentes, os pessebistas esperam que o tucano tenha uma votação suficiente para garantir que a disputa vá ao segundo turno. Ainda mais porque acreditam que os percentuais de Marina não devem despencar até o dia da eleição. Nem apostam em um crescimento mais intenso do adversário do PSDB no período. Curiosamente, no início da disputa, quando o candidato do PSB era Eduardo Campos, eram os tucanos que apostavam no pessebista para levar a disputa para o segundo turno.

A avaliação é que a presidenta Dilma, até agora, apenas recuperou os votos que havia perdido na campanha. E Marina, que foi alvo dos adversários nas últimas semanas, caiu menos do que as outras campanhas esperavam. A queda já a colocou próxima de seu piso de votação, dizem os pessebistas. Por isso, não acreditam que os ataques a partir de agora tenham o mesmo impacto. Com relação a Aécio, calculam que ele não terá força suficiente para ameaçá-la na disputa pela segunda colocação. Além de ser importante para garantir que a eleição não seja decidida no primeiro turno, a paz com o senador mineiro também ajuda em uma aproximação na etapa seguinte. Líderes do PSB evitam comparar a resistência de Marina a determinadas coligações estaduais com a situação no segundo turno. E apostam no voto antipetista para reforçar suas bases.

A presença discreta de Neca Setúbal

Uma das coordenadoras do programa de governo da presidenciável Marina Silva, a educadora Neca Setúbal teve uma presença discreta, ontem, no encontro da candidata com sindicalistas. Além de Marina e de seu vice, Beto Albuquerque, foram para o palco os dois coordenadores-gerais da campanha – a deputada Luiza Erundina e o ex-deputado Walter Feldman – e o ex-deputado Maurício Rands, que coordena o programa ao lado de Neca. Mais lembrada por ser herdeira do Banco Itaú, a educadora chegou atrasada e ficou na plateia. Sua presença nem chegou a ser anunciada ao microfone durante o encontro com representantes dos trabalhadores.

Guerra de hinos

Os pernambucanos da campanha de Marina ficaram enciumados depois do vice da chapa, Beto Albuquerque, cantar o hino gaúcho em um comício. Na última quarta-feira (24), mostraram que também conhecem o hino estadual. Dizem que só nesses dois estados no Brasil os hinos locais são conhecidos.

Câmara busca semelhanças com Campos

Tem chamado a atenção em Pernambuco fotos em cartazes de campanha do candidato a governador do PSB no Estado, Paulo Câmara, em que ele tenta lembrar Eduardo Campos, seu padrinho político, por meio de roupas, penteado e poses. Câmara é da família Campos. Casou-se com uma prima de Eduardo.

Ministros em campanha

Ministros foram convocados pelo PT de São Paulo para mais uma “megamobilização” pró-Dilma Rousseff e Alexandre Padilha (candidato a governador) neste final de semana no Estado: Marta Suplicy (Cultura) estará na Capital, no sábado (27); Arthur Chioro (Saúde), em Bertioga e Guarujá; e Miriam Belchior (Planejamento), em São José do Rio Preto e Bauru. Na segunda-feira(29), Dilma, Lula e Padilha fazem o último comício da campanha, em Campo Limpo, na zona sul paulistana. O PT organizou atos em 480 cidades paulistas no último final de semana. Na semana anterior, foram em 460 municípios, segundo o partido.

"Sempre fui de esquerda" – José Anibal (PSDB), deputado e suplente de José Serra (SP) ao Senado, ao lembrar que foi um dos 128 nomes a assinar a ata de fundação do PT no fim da década de 1970

*Com Leonardo Fuhrmann

(Do iG)


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