O vice-presidente, Michel Temer, afastou a possibilidade de aumento de impostos em seu eventual governo, mas já não descarta a volta temporária da CPMF para ajustar as contas públicas. Os dados mostram um rombo de pelo menos R$ 140 bilhões – 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB).
Indicado para comandar o Ministério da Fazenda de Temer, o ex-presidente do Banco Central (BC) Henrique Meirelles, já admitiu que a CPMF pode ser necessária “em um curto prazo como uma questão emergencial”. O governo estimou em R$ 35 bilhões o potencial de arrecadação.
A área técnica da Fazenda avalia que a CPMF é o imposto menos doloroso para quadro atual, mas que não será suficiente para garantir a estabilização das contas. O imposto que poderia render mais recursos é um aumento do PIS e da Cofins para todos os setores.
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