NORDESTE

Moradores protestam, e comércio fecha as portas após morte de menina em Pernambuco

Diversas lojas, padarias e supermercados não abriram as portas em Porto de Galinhas, em Ipojuca, no Grande Recife, e moradores fizeram um protesto e bloquearam ruas, nesta quinta-feira (31), dia seguinte à morte de Heloísa Gabrielle, de 6 anos. A menina foi baleada durante uma perseguição da Polícia Militar (PM), na quarta-feira (30), na comunidade Salinas.

 

Heloísa foi atingida quando brincava com outras crianças no terraço da casa da avó. Segundo a PM, policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) perseguiam suspeitos de tráfico de drogas e houve uma troca de tiros. A menina foi socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ipojuca, mas não resistiu aos ferimentos.

 

Nesta quinta-feira (31), a Escola Amara Josefa da Silva, onde Heloísa estudava, cancelou as aulas e colegas de trabalho do pai da menina, que é jangadeiro, não realizaram passeios pelas piscinas naturais de Porto de Galinhas.

 

Moradores da comunidade Salinas, onde a menina morava com a família, estão de luto. Antes do meio-dia, um grupo fez um protesto e interditou a entrada principal de Porto de Galinhas. Com faixas e cartazes, moradores pediram Justiça para Heloísa.

 

Na Avenida Esperança, principal acesso à praia de Serrambi, foram realizados pontos de bloqueios, com galhos em diversas barreiras. Outras ruas e avenidas do balneário também foram bloqueadas por entulhos, galhos e pneus. Em alguns locais, foi ateado fogo para impedir a passagem de veículos pelas vias.

com g1


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