Jornais, emissoras de rádio e TV noticiam com destaque o falecimento da “cantora, compositora, arranjadora, membro do mítico grupo de rock Os Mutantes”
RFI – A morte de Rita Lee tem forte repercussão na imprensa francesa. Jornais, emissoras de rádio e TV noticiam com destaque o falecimento da “cantora, compositora, arranjadora, membro do mítico grupo de rock Os Mutantes”, na noite de segunda-feira (8), aos 75 anos.
O site da rádio Nova, uma das emissoras mais envolvidas na divulgação da Música Popular Brasileira na França, desde os anos 1980, colocou rapidamente em sua homepage a retransmissão de um programa recente dedicado à cantora, gravado em 20 de março.
Na emissão “Clássico: Lança Perfume”, a jornalista e crítica musical Véronique Mortaigne, ex-colunista do Le Monde, atual colaboradora da Nova e da Vanity Fair, fala sobre a trajetória de Rita.
“Infinitamente livre, suas letras enfrentam os tabus dos anos 1980: o sexo, a homossexualidade, a cultura queer, o aborto, o debate sobre uma legislação para a maconha e a violência policial, entre tantos outros assuntos”, diz a jornalista no programa. Mortaigne acabava de retornar de uma viagem ao Brasil e comentou o frágil estado de saúde de Rita Lee, já bastante afetada pelo câncer no pulmão.
“Rita Lee era uma legenda do rock”, exclama o canal BFMTV. Em um texto curto, mas acompanhado da mensagem de falecimento publicada por Roberto de Carvalho e a família no Instagram, BFMTV conta que a cantora lutava contra o câncer desde 2021.