BRASIL

MST diz enfrentar “direita intolerante” e quer saída “à esquerda para a crise”

Um dia após os atos pelo impeachment de Dilma Rousseff que reuniram mais de 600 mil pessoas em todo o Brasil, segundo dados da Polícia Militar, os movimentos sociais reforçaram, nesta segunda-feira (17), os objetivos da manifestação contra o avanço da direita no País, agendada para a próxima quinta (20).

Apesar de a pauta trazer outros pontos, como a luta contra o ajuste fiscal e pela criação de impostos para taxar grandes fortunas, o ato tem da esquerda tem o claro objetivo de se contrapor ao discurso dos grupos que pedem o impeachment da presidente.

"A mobilizacao vai para as ruas para onde for para o enfrentamento contra a direita conservadora, que semeia a intolerância e o preconceito, representados pela figura do deputado Eduardo Cunha", disse Guilherme Boulos, coordenador nacional do MTST. "Cobramos uma saída à esquerda para a crise, uma saída popular."

Com atos simultâneos marcados para 11 capitais – SP, RJ, PR, PE, BA, GO, CE, PA, MG, RS e SC – além do distrito federal, os protestos são organizados por MTST, CUT, UNE e outros movimentos sindicais e sociais. Também estão em pauta a luta contra o ajuste fiscal e a reforma política.

O principal dos atos na quinta-feira, na capital paulista, terá concentração no Largo da Batata, zona oeste da cidade, a partir das 17h. Por volta das 19h o ato segue pelas avenidas Brigadeiro Faria Lima, Rebouças e Paulista, com encerramento no Museu de Arte de Sao Paulo (MASP).

A expectativa dos grupos é receber cerca de 50 mil manifestantes somente na capital paulista. Os partidos PT, PCO, PCdoB e PSol apoiarão os atos.

IG


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