A América Latina concentra mais da metade do lítio, dito como “ouro branco”, identificado no planeta. A maior parte está centralizada no “triângulo do lítio”, formado por Bolívia, Argentina e Chile. No Brasil, uma das ações efetivas relevantes está em torno da Companhia Brasileira de Lítio.
Principalmente nos salares de Uyuni, Puna e Atacama, onde o elemento químico é obtido pela evaporação. Mas, com os preços batendo recordes no ano passado, as fronteiras da exploração se expandiram.
O Brasil, que em 2015 praticamente não tinha produção do carbonato, hoje chega a 2% do mercado mundial pela perfuração de rochas, método mais rápido e menos dependente do clima, porém mais caro.
México e Peru também começam a entrar no jogo, ainda dominado pela Austrália e por poucos produtores. As principais impulsionadoras dos novos investimentos na região são empresas chinesas, americanas e europeias.
Elas competem para garantir as reservas, de olho na tão sonhada transição energética, a substituição dos combustíveis fósseis pela eletricidade obtida em fontes renováveis, principalmente no setor automotivo, que cresce a passos largos.