O ano político em 2024 começou com sinais claros de que as cenas expostas dos últimos dias para cá apontando a projeção de enfrentamentos entre setores da Câmara Federal – leia-se presidente Artur Lira – e do Governo com consequências imprevisíveis.
Foi o líder do PSB na Câmara, Gervásio Maia, quem expôs desdobramentos da crise ao anunciar que o partido está saindo do agrupamento de Artur Lira e União admitindo busca de novo bloco partidário longe do presidente.
São muitos temas e questões numa só realidade de relacionamento,
sobretudo o debate interno sobre vetos de Lula às emendas parlamentares e redução da desoneração – temas tratados com irritação pelo interesse que Lira representa.
A crise chegou a determinado tamanho que Artur Lira chegou a insinuar que não tem mais como conviver com o ministro Alexandre Padilha querendo sua substituição, algo que Lula e o governo não aceitam.
Em síntese, os próximos dias serão de muito tensão com perspectiva de enfrentamentos, algo que o presidente Lula vai precisar se empenhar em construir nova maioria na Câmara Federal porquanto Artur Lira é tratado como novo é perigoso opositor.
Eis a dura realidade posta.
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“É peia!”
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