INTERNACIONAL

Netanyahu surpreende e vence eleições em Israel

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, superou as expectativas dos analistas ao vencer as eleições legislativas dessa terça-feira (17). No momento em que a contagem dos votos estava praticamente concluída, o partido de Benjamin Netanyahu – o Likud (direita) – tinha garantido, nesta manhã, 30 dos 120 assentos do Parlamento israelense, contra 24 da coligação de centro-esquerda União Sionista.

Antes da votação, as pesquisas mostravam os dois candidatos no mesmo nível, com 27 lugares para cada uma das respectivas formações políticas.

“Contra todas as expectativas, conseguimos grande vitória para o Likud (…) para o campo nacional (…) para o povo de Israel”, disse o primeiro-ministro no discurso da vitória, em Tel Aviv, onde integrantes do Likud celebraram a vitória com festejos que se prolongaram pela noite.

O líder da União Sionista, Isaac Herzog, reconheceu a derrota e felicitous Netanyahu pelo terceiro mandato consecutivo.
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“Falei há poucos minutos com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Felicitei-o pela vitória e desejei-lhe sorte", afirmou, afastando qualquer hipótese de coligação.

Netanyahu prometeu estabelecer um novo governo nas próximas semanas, lembrando que já falou com os líderes de outros partidos de direita, de cujo apoio precisa para formar uma coligação majoritária.

"O primeiro-ministro tem a intenção de começar a formar o governo imediatamente, de forma a terminar a tarefa dentro de duas a três semanas", anunciou o partido em comunicado.

Netanyahu tinha colocado a segurança em destaque na sua campanha eleitoral, argumentando que ele era o único capaz de proteger Israel de uma ameaça nuclear iraniana e que nunca iria permitir que os palestinos estabelecessem uma capital no leste de Jerusalém.

Em resposta, os palestinos prometeram intensificar a campanha diplomática para a criação de um Estado palestino.

"É claro que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu vai formar o próximo governo. Por isso dizemos, de uma forma muito clara, que iremos para o Tribunal Penal Internacional de Haia e que vamos acelerar, prosseguir e intensificar" todos os esforços diplomáticos, disse à agência noticiosa AFP o negociador principal, Saeb Erekat.


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