INTERNACIONAL

Novas amostras admitem que mundo recuperará camada de ozônio até 2040

Por ocasião do Dia Mundial do Ozônio, celebrado nesta segunda-feira, 16 de setembro, a Organização Meteorológica Mundial, OMM, emitiu o boletim anual sobre o estado da camada de ozônio e medidas para proteger a saúde humana e o meio ambiente da radiação ultravioleta.

 

 

A publicação explora o papel das condições meteorológicas e uma grande erupção vulcânica no buraco de ozônio da Antártida em 2023. O texto ressalta que as avaliações dão conta de “um caminho de recuperação de fato em longo prazo”.

 

O estudo confirma a continuação da redução das abundâncias atmosféricas dos gases de cloro e bromo que são substâncias de longa duração que destroem o escudo protetor do planeta. Pelo fato de algumas substâncias prejudiciais também funcionarem como gases de efeito estufa, a eliminação gradual é benéfica ao clima.

 

 

O estudo enfatiza a necessidade de um monitoramento contínuo da situação e que seja evitada a complacência. A persistirem as políticas atuais em vigor, a Antártida poderá ter a camada de ozônio recuperada aos níveis de 1980, período anterior ao do aparecimento do buraco de ozônio, por volta de 2066. Esse fato ocorreria até 2045 sobre o Ártico e até 2040 para o resto do mundo.

 

 

Nova avaliação científica

 

 

Buraco de ozônio da Antártida tem melhorado lentamente. Foto R. Kollar / ONU

 

 

Uma avaliação científica apoiada recentemente pelo Pnuma e pela OMM revela que o buraco de ozônio da Antártida tem melhorado lentamente em área e profundidade desde o ano 2000.

 

 

A data celebra a adoção do Protocolo de Montreal, considerado o tratado ambiental mais bem-sucedido de todos os tempos. Graças ao acordo vem sendo observada a eliminação gradual de substâncias danosas à camada de ozônio.

 

 

Neste ano, o tema selecionado pelo Programa da ONU para o Meio Ambiental para marcar a celebração é o Protocolo de Montreal: Promovendo a Ação Climática. O sucesso foi ecoado pela diretora executiva do Pnuma, Inger Andersen.

 

 

Já o presidente do Grupo Consultivo Científico da OMM sobre Ozônio e Radiação Solar UV, Matt Tully, “desde sua criação, um dos pilares do Protocolo de Montreal tem sido sua fundação em ciência de altíssima qualidade”.


Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.

Recomendamos pra você


Receba Notícias no WhatsApp