NORDESTE

Número de alagoanos com sintomas da Covid-19 reduziu 50% em julho

Número de alagoanos que apresentaram sintomas da Covid-19 no mês de julho foi reduzido em 50%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19 mensal, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta quinta-feira (20).

De acordo com os números, 54 mil alagoanos, o que representa 1,6% da população, se queixaram de sintomas como perda de cheiro ou sabor; febre, tosse e dificuldade de respirar; e febre, tosse e dor no peito. Este número era duas vezes maior em maio: 108 mil (3,2% da população), quando a pesquisa começou; em junho, eram 98 mil.

O número de pessoas que apresentaram os sintomas e buscaram atendimento em estabelecimento de saúde também sofreu uma redução. A retração foi de 37%. Em números absolutos, 27 mil alagoanos procuraram atendimento em julho, contra 43 mil em junho.

A pesquisa revelou também que 18,4% do total da população de Alagoas, o que equivale a 615 mil pessoas, tinham alguma comorbidade que pode agravar o quadro clínico de um paciente com a Covid-19. O quadro mais presente é o de hipertensão (11,8%), seguido por diabetes (4,9%), asma ou bronquite ou efisema (3,1%), depressão (2,2%), doenças do coração (2,1%) e câncer (0,6%).

O percentual da população com comorbidade registrado em Alagoas é o 10º menor do País e o segundo menor do Nordeste, perdendo apenas para o Maranhão, onde 15,6% da população possui comorbidades. O percentual mais alto foi registrado no Rio Grande do Sul (28,4%) e o menor em Roraima (10,8%).

Quase todos os domicílios possuem máscara e itens de higiene.

A pesquisa também mostra que, em julho, quase todos os domicílios alagoanos tinham itens básicos de higiene e proteção contra a Covid-19, como sabão ou detergente para higienizar as mãos (99,3%), máscara (98,8%) e água sanitária ou desinfetante (97%) para limpeza da casa.

O álcool 70%, indicado para uso contra o vírus, estava presente em 93,4% dos domicílios em Alagoas. Já as luvas descartáveis, em somente 35,3% dos lares.


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