Tanto no plano nacional quanto na realidade municipal de cada cidade brasileira, o futuro de 2026 passa exatamente pelo mapa eleitoral de 2024 a consolidar o perfil político-ideológico a interferir nas sucessões presidencial e estadual. É deste contexto que sobreviverá, por exemplo, o futuro de Lula e de João Azevedo – dois casos em construção.

No caso nacional, Lula depende de diversos fatores, além do saldo de governo no plano econômico e social convivendo com o Centrão criando dificuldades. Mas até 2023, o saldo lhe é favorável, razão pela qual se deparar com o saldo de Bolsonaro não lhe é sério problema. Aliás, vamos saber ainda em 2024 se o ex-presidente ficará inelegível ou não. Há probabilidade.

No plano estadual da Paraíba em si, o governador vai precisar aguardar o apurado das urnas dos 223 municípios sabendo que mais do que esperar o resultado de João Pessoa e Campina Grande, o saldo dos pequenos municípios é algo a merecer atenção porque foram eles quem garantiram a eleição do governador.

Mas, especificamente em João Pessoa, o prefeito Cícero vai conviver com oposição, entretanto a dados de janeiro ele se mantém com percentual de quem disputa a reeleição com chances.

No caso de Campina Grande, Bruno Cunha Lima convive com o fantasma da candidatura do deputado federal Romero Rodrigues, fator decisivo para se conhecer o futuro da disputa na prefeitura pois o ex-prefeito criou aura de imbatível.

Em síntese, em 2024 vamos ter parte do trabalho com foco para identificar os movimentos em cada cidade posto que isso faz parte de nossa missão.

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