BRASIL

Operação do Governo Federal prende mais 13 garimpeiros ilegais na Terra Indígena Yanomami

Com as prisões desta quarta-feira (19/7), chega a 27 o número de garimpeiros retirados da região nos últimos dez dias

– Foto: Fábio Massali/Agência Brasil

Em ação conjunta das Forças Armadas, da Polícia Federal (PF) e do Ibama, a Operação Ágata Fronteira Norte prendeu 12 homens e uma mulher envolvidos em atividade de garimpo ilegal na Terra Indígena (TI) Yanomami. Os invasores foram retirados da região em um helicóptero e chegaram a Boa Vista nesta quarta-feira (19/7) para prestar depoimento na superintendência da PF.

Em apenas uma semana, esta é a segunda prisão de garimpeiros na TI Yanomami. Na quarta-feira passada (12), outros 11 foram presos, alvos da mesma operação – que continua no território. No total, nos últimos dez dias, as forças de segurança retiraram 27 criminosos da região.

Coordenada pelo Ministério da Defesa, a Operação Ágata faz parte do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras do Governo Federal e ocorre em todo o país com a atuação das Forças Armadas, da Polícia Federal e de órgãos governamentais.

ASSISTÊNCIA AOS INDÍGENAS – Além das ações de repressão ao garimpo ilegal, a Operação Ágata Fronteira Norte atua no amparo e na assistência aos indígenas no território Yanomami.

Desde que foi criada a força-tarefa do Governo Federal, a partir da publicação do Decreto n° 11.405, de 30 de janeiro de 2023, as Forças Armadas distribuíram mais de 25 mil cestas básicas, somando mais de 560 toneladas de alimentos, e foram realizados mais de 2,4 mil atendimentos médicos.

A ação conjunta também já efetuou mais de mil lançamentos de cargas com suprimentos para os indígenas, a partir de aeronaves, configurando a maior operação de lançamento aéreo da história do Brasil. Esse trabalho contribui para as mais de 5.600 horas de voo realizadas, perfazendo cerca de 2,6 milhões de quilômetros percorridos. Isso representa mais de sete mil vezes a distância Rio-São Paulo, ou 65 voltas ao mundo.

Todas essas ações foram realizadas por meio da Operação Yanomami, que teve duração de quatro meses, e foi substituída pela Operação Ágata Fronteira Norte.


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