POLÍTICA

Operação Timer: Suspeito de extorquir e ameaçar de morte o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, é preso em Pernambuco

Um homem suspeito de extorquir e ameaçar o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, foi preso durante a Operação “Timer’, deflagrada pela Polícia Civil da Paraíba, em parceria com a Polícia Civil de Pernambuco e Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Segundo a Polícia, a prisão, divulgada nesta sexta-feira (22), ocorreu no dia 16 de maio deste ano, mas foi mantida em sigilo para não prejudicar as investigações.

No celular do suspeito de 22 anos, a Polícia ainda encontrou indícios de ameaças praticadas contra o atual governador de São Paulo, João Dória, e contra o ex-candidato a presidência da República, João Amoêdo. O aparelho foi apreendido e será periciado.

O caso começou a ser apurado no dia 11 de maio deste ano, quando o delegado geral da Polícia Civil da Paraíba, Isaías Gualberto, tomou conhecimento que Ricardo Coutinho estava sendo extorquido e ameaçado de morte. Segundo as investigações, o político recebeu por meio de uma rede social ameaças dizendo que uma organização criminosa, com atuação nacional, havia sido contratada por R$ 2 milhões para matá-lo. O suposto homicídio ocorreria no dia 16 de maio deste ano, mas a ordem seria cancelada se a vítima pagasse R$ 3 milhões ao comando da organização.

Em seguida, o suspeito revelava dados pessoais da vítima, para demonstrar que conhecia a rotina do ex-governador. O autor das ameaças chegou ao extremo de enviar a imagem de um temporizador, indicando que o tempo para o pagamento exigido estava acabando.

O Grupo de Operações Especiais da PC-PB (GOE) foi acionado para investigar o caso. Com apoio da Unidade de Inteligência da PC-PB e Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a equipe conseguiu identificar e localizar o suspeito na cidade de Santa Cruz de Capibaribe (PE).

Após ter a prisão decretada pela Justiça, o homem foi conduzido para o Presídio de Santa Cruz de Capibaribe pelo GOE, com o apoio de equipes da 17ª Delegacia Seccional de Polícia Civil de Pernambuco.

Apesar da prisão, as investigações irão continuar, já que Polícia Civil acredita que outras pessoas possam ter sido vitimas dos mesmos crimes.


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