OPINIÃO: Walter Santos analisa anúncios de Azevêdo na Cultura a garantir investimentos para ampliar importância das Artes

Além da ideologia, vários gestos de Azevêdo na Cultura ampliam compromissos com a arte de fazer mais

A Fundação Casa de José Américo ainda hoje tremula as bandeiras da cultura expostas pelo governador João Azevêdo na segunda passada, ao reunir o mais qualificado público das artes da Paraíba nos últimos tempos para reafirmar inúmeros compromissos em favor da cultura, muito além de espectros ideológicos fechados.

De uma vez só, diante de escritor(a)es, músicos, artistas plásticos, cineastas, produtores culturais, críticos de artes e intelectuais dos vários níveis, eis que o Estado se deparou com um chefe do executivo sensível, seguro, comprometido e determinado em avançar nas políticas públicas nas artes.

A PROVOCAÇÃO A PARTIR DA LITERATURA

Somente quatro personagens se pronunciaram na noite deslumbrante, a partir do anfitrião e presidente da FCJA, Fernando Moura, visivelmente afetado com o público e anúncios do governador pegando carona para se empossar no cargo, que propõe muitas novidades a seguir.

Há que se registrar um fato singular: a única mulher na mesa principal, a provocadora da noite, multimídia e presidente da EPC, Nana Garcez, expôs com nitidez a importância do lançamento do Livro “Paraíba na Literatura” e Agenda de A União “Estado de Arte”.

HAJA ANÚNCIOS

Aliás, a noite manteve-se em êxtase de anúncios relevantes quando em discurso o Secretário de Cultura, Damião Ramos Cavalcanti, confirmou a decisão de Azevêdo de comunicá-lo a aquisição de diversas casas em torno da Academia Paraibana de Letras para ampliar os espaços dos acadêmicos e da instituição, pleito de anos e anos.

Mas na sua fala, o Secretário expôs um leque de ações desenvolvidas já em 2019 confirmando o reforço de políticas abrangentes envolvendo as diversas artes sem ignorar a base humana expressiva em torno dos quilombolas, indígenas e ciganos como fator de reconhecimento ideológico de raiz com quem mais precisa.

FIRMEZA E COMPROMISSO AINDA ECOAM

O governador se impôs em seu pronunciamento pela postura segura com que abordou a Cultura em meio a uma conjuntura muito adversa em vários níveis em 2019 se impondo com rigor nas contas, no equilíbrio fiscal a levar a Paraíba a ser um dos 9 estados com rating B – base esta que lhe fez e faz seguro de mais investimentos às artes e artistas.

A começar pelo compromisso da memória com a ratificação de 2020 como ano a reverenciar a história singular de Sivuca e do Centenário de Celso Furtado, dois paraibanos geniais. Há anos que Glorinha Gadelha sobe e desce para ver existir o Memorial Sivuca, reconhecido internacionalmente.

Aliás, Azevedo confirmou a entrega do Museu da Cidade de João Pessoa na casa onde morou o ex-presidente e a transformação do Palácio da Redenção em outro espaço memorial da história paraibana no decorrer dos dias.

FIC E FESTIVAIS

Mas, o gesto seguro de Azevêdo ainda ecooa por garantir mudanças na lei para melhorar o FIC em curso e em breve atender às demandas sem ignorar a confirmação de 15 Festivais de Cinema a se espalhar por todo Estado saindo do predomínio exclusivo da Capital.

Neste diapasão vasto de investimentos, há espaços para as várias artes, desde as plásticas a reverenciar nossos talentos a partir de Flávio Tavares e Fred Svendsen já confirmados, sem tirar o foco e abrigo no artesanato misturando a arte popular pelo filtro estilista de Ronaldo Fraga à genialidade de Tavares para encantamento de nova fase do(a) artesã(o) como nunca, de volta à beira – mar.

Só que o olhar vasto do governador não se desgruda também de investimentos rurais com o projeto “Som das Pedras” defendido e exaltado na pessoa vanguarda de Milton Dornelas porque agora será ampliado muito mais e espalhado pelos interiores dos descobridores de vocações.

CONCLUSÃO

Em síntese, o engenheiro e técnico João Azevedo há tempo assimilou com sensibilidade diversos compromissos diretos e vastos com a Cultura envolvendo as escolas  expondo as bases e estruturas fundamentais para as artes terem abrigo destacado com compromissos ampliados em vários níveis, além da ideologia específica.

O público presente saiu de lá encantado. É assim que se faz!

ULTIMA

“Quem sabe faz a hora/ não espera acontecer’


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