PARAÍBA

OPINIÃO: Walter Santos analisa sucessão da Capital considerando-a “em aberto”

Revista NORDESTE

O multimídia e analista politico Walter Santos faz uma abordagem serena sobre a sucessão em João Pessoa no próximo ano considerando o contexto em aberto, depois da Operação Calvário ter atingido o favorito ex-governador Ricardo Coutinho, agora vivendo a incerteza da sua candidatura e os efeitos negativos diante das denúncias de desvios de milhões de reais, mesmo ele insistindo em negar.

Eis, a seguir, o texto na íntegra:

2020 de sucessão em João Pessoa: cenários e possibilidades com desfecho ainda incerto

Estamos já na contagem regressiva da chegada natural do ano de 2020 deixando 2019 com um saldo extremamente negativo enquanto políticas públicas advindas do Planalto, os efeitos da ação miliciana-parlamentar a abalar Bolsonaro no Caso Marielle, ainda a soltura do ex-presidente Lula e, na Paraíba, o hecatombe instalado com a Operação Calvário a ter implicações na sucessão de 2020.

Em João Pessoa, por exemplo, o quadro modificou – se bastante após a Calvário abalando a imagem do então favorito ex-governador Ricardo Coutinho correndo riscos até de inelegibilidade.

Se é assim, há um contexto aberto até porque mesmo com aprovação popular o prefeito Luciano Cartaxo não tem nome à altura de seu status, embora insista em Diego Tavares, Daniela e Socorro Gadelha.

Se dentro do esquema oficial nada de especial acontece para gerar favoritismo, daí até surgir nomes como do deputado federal Ruy Carneiro mesmo sem densidade pretendida.

Por esse cenário abrem-se menções a nomes como do ex-prefeito Cícero Lucena, nome que mexeria no tabuleiro mas ele declina da disputa, e ainda
do apresentador Nilvan Ferreira e Walber Virgolino, mas ambos sem nenhuma experiência concreta sobre como é gerir uma cidade do tamanho da Capital.

NOVOS NOMES

O fato é que, no paralelo, há quem projete o surgimento de nomes ainda não mencionados na corrida sucessória, do tipo Marcelo Queiroga ou Sérgio Queiroz, bolsonarista de prestígio, sem que a Esquerda tenha alternativa ao nome de Ricardo na conjuntura.

Por fim, além de esperar os passos de José Maranhão e Cássio Cunha Lima será importante saber como se posicionará o governador João Azevedo, personagem importante que tem se blindado dos efeitos da Calvário, diante das ações e efeitos de sua gestão longe do ex-governador escolhendo um nome para apoiar.


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