Na conjuntura de retomada, enfim, dos muitos processos administrativos a partir do pós Carnaval nos três âmbitos- União, Estados e Municípios – certamente que o futuro político na Paraiba passa pelo saldo real nessas esferas, paralelamente às ações de lideranças e partidos se movimentando buscando Credenciamento popular de olho em 2024 e 2026.
Antes de qualquer prospecção, levemos em conta que em 2026 teremos a renovação de 2 mandatos no Senado – dos atuais senadores Daniela Ribeiro e Veneziano Vital. Aliás, a disputa municipal de 2024 poderá ter efeito determinante a partir de Campina Grande, onde já se ensaia a possibilidade da senadora disputar a Prefeitura.
O PAPEL DE JOÃO
Nesse contexto, não há como negar a performance do governador João Azevêdo, sobretudo já em 2024 pois, pelo que se anuncia, apoiará a reeleição de Cícero Lucena em João Pessoa e, em caso de Daniela vir a ser candidata, fará o mesmo em Campina. Lembremos que o vice-governador Lucas Ribeiro é natural da Borborema.
Na prática, o desempenho administrativo do governador nas duas maiores cidades será determinante para a eleição de 2024.
O FATOR HUGO/ADRIANO
Outros dois personagens a merecer observação e acompanhamento sobre seus movimentos são o presidente da Assembléia Legislativa, Adriano Galdino, e o deputado federal Hugo Mota. Desse contexto sairá o futuro de 2026 podendo gerar novidades.
Não nos esqueçamos da articulação do PP e Aliança Brasil a afetar Aguinaldo Ribeiro e Efraim Filho.
AS OPÇÕES DA OPOSIÇÃO
De cara, vislumbra-se uma articulação do senador Veneziano com o grupo Cunha Lima e a inserção do senador Efraim Filho com projeção para 2026 passando por 2024.
Há que se inserir no contexto a participação do significado oposicionista da base Bolsonarista ( vide Nilvan Ferreira, deputados Cabo Gilberto e Walber Virgolino, mais Pastor Sérgio Queiroz) compondo o tabuleiro político tabajara.
ESQUERDA SEM UNIDADE
Em tese, levando em conta a realidade atual os partidos denominados de Progressistas ( PT, PSB, PC do B, PSOL, REDE, etc) não há a dados de agora uma unidade consistente a projetar todos juntos ao lado de João Azevedo, embora tenham manifestações de apoio ao governo estadual.
As diferenças internas, a partir do PT e até mesmo no PSB onde a cúpula partidária não tem sintonia com as bases, geram inquietações e ainda dificuldades para superações.
<span;>Trocando em miúdos, serão essas articulações e o saldo dos governos até 2024 que vão definir o futuro de 2026.
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” Tô vendo tudo/ tô vendo tudo/ mas bico calado /faz de conta que sou mudo…”
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