BRASIL

Palácio do Planalto veta Eduardo Cunha e apoia Renan

O governo aceita tudo, menos o líder do PMDB, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na presidência da Câmara. Esse é o recado que a presidente Dilma Rousseff quer fazer chegar na cúpula do partido, por meio do ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini. Segundo a coluna Painel, da jornalista Vera Magalhães, o ministro dirá ainda que o governo dá apoio total à reeleição de Renan Calheiros (PMDB-AL) como presidente do Senado, para obter, com o gesto, ajuda dos peemedebistas para tirar Cunha da disputa.

Caso haja outro nome – que não o de Cunha – de consenso na Câmara, a presidente estaria disposta a tentar dissuadir o PT de lançar candidato. Berzoini e o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, têm reunião com a bancada na quinta-feira para discutir o tema.

Apesar de ser do PMDB, Cunha age como – e diz ser – um parlamentar independente. O presidente do PMDB, vice-presidente Michel Temer, conversou longamente com o deputado na terça-feira 4, antes de um jantar que reuniu 200 líderes da legenda na Granja do Torto.

A tentativa foi fazê-lo desistir de concorrer ao cargo e preservar o acordo firmado entre PT e PMDB de alternância na presidência da Câmara. Em 2015, seria a vez de o PT comandar a Casa. "Ele está no seu direito (de sair candidato)", disse Temer. Segundo ele, Cunha prometeu "que não será oposição" caso seja eleito.


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