PARAÍBA

Paraíba ignora e desperdiça valor e importância da Baleia no litoral norte até na educação das gerações, atesta estudioso

Por Walter Santos

Autoridades políticas e educacionais da Paraíba, assim como a sociedade de uma forma geral, convivem com a desatenção e ignorância sobre a existência e alta importância de baleias no litoral paraibano mais próximo de Lucena, por exemplo, onde durante algumas fases do ano habitam e podem ser vistas de barco entre 40 e 80 quilômetros de distância.

 

Este, em síntese, é o atestado com forte documentação existente do professor Juan Carlos Cortez, peruano também professor da UFPB, um estudioso sobre a presença das baleias em nosso litoral. Ele, atualmente, passa um tempo no Peru acompanhando as baleias no seu país.

 

A abordagem pelo Blog vem a propósito de muitas imagens de baleias em outras partes do litoral brasileiro, em especial Rio e Bahia, algo também possível no litoral paraibano, mas no nosso caso completamente ignorado.

 

Com registros históricos, Juan Carlos Cortez reclama da total ausência de referências nas escolas e entidades públicas próximas ao litoral onde habitam pois poderiam envolver as gerações de estudantes e promover a

Preservação da espécie que, em fase passada, era sinônimo de esquartejamento por exploradores japoneses.

 

Em síntese, é chegada a hora de se reproduzir campanhas educativas pela preservação das baleias, hoje protegidas por leis internacionais, algo que é reservado à Paraíba.

 

Eis o resumo da ópera.

 

DURA REALIDADE DO PASSADO

 

Agora é só registro do passado posto que a exploração e matança de baleias no litoral da Paraíba é coisa dos tempos lá atrás, até 1986.

 

Diz a consulta ao Google:

 

“ A caça à baleia na Paraíba foi uma atividade com fins lucrativos e de exportação desenvolvida entre 1911 e 1986 no distrito de Costinha, município de Lucena, estado brasileiro da Paraíba.



Mapa mundial dos membros (em azul) e não membros (cinza) da Comissão Baleeira Internacional.

Embora a caça tenha se iniciado de fato em 1911, quando o então cônsul dos Países Baixos para o Nordeste, Julius von Söhsten, teve a iniciativa de estabelecer uma base terreste em costinha,o boom da produção aconteceu após a implantação da Copesbra, fábrica de capital japonês, em 1958.”

 

Em síntese, o tempo atual é de atrair e abrigar uma outra forma educativa de preservar nossas baleias.

 

É isso!




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