BRASIL

Paraibano Luiz Rocha se destaca sobre 6.000 horas de estudos sobre corais em oceanos

Por Walter Santos

 

O mundo científico anda impactado com estudos produzidos nos últimos anos pelo cientista e estudioso internacional paraibano morador dos Estados Unidos de nome  Luiz Rocha, da Academia de Ciências da Califórnia, ao passar mais de 6.000 horas estudando peixes em recifes de diversos continentes.



Segundo documento em circulação, o brasileiro Luiz Rocha é o Presidente Follett de Ictiologia e Co-Diretor da Iniciativa Hope For Reefs da Academia de Ciências da Califórnia. Ele passou mais de 6.000 horas estudando peixes debaixo d’água e publicou artigos científicos e livros sobre a evolução, conservação, taxonomia e ecologia comunitária de peixes de recife de coral.



 Além disso, seu trabalho tem sido apresentado em muitos meios de comunicação populares e apoia os esforços de conservação em todo o mundo. Atualmente, seu principal interesse é a exploração de recifes de coral profundos pouco conhecidos (entre 60 e 150 m de profundidade) usando mergulho técnico, e seu trabalho se concentrou principalmente na descrição da fauna dessas profundidades e na defesa da proteção profunda do recife. 



Recentemente, ele ganhou um Prêmio Rolex para Empresa por esta pesquisa.

 

DEPOIMENTO DO CIENTISTA

 

Conforme dados obtidos pelo porta há depoimento do estudioso desde seus primeiros passos em João Pessoa:



“Eu cresci em uma cidade costeira no Brasil (João Pessoa) e queria ficar perto de peixes e explorar os oceanos desde que me lembro. Eu adorava explorar piscinas de maré durante as marés baixas, comecei a mergulhar assim que pude nadar e mergulhar assim que pude segurar um tanque nas minhas costas. Tudo isso foi impulsionado pela curiosidade e pela necessidade de explorar”. 



Acrescentou: “E quando falamos sobre o oceano, quanto mais fundo você vai, mais interessante a exploração se torna. Isso naturalmente levou a tentar aprender a mergulhar mais fundo e tentar explorar os lugares mais remotos que eu poderia. Eu nunca tive os meios pessoais para fazê-lo, e rapidamente aprendi que o que eu precisava para realizar meu desejo de explorar era uma profissão que o apoiasse. Então eu me tornei um biólogo para continuar explorando”.

 

Ele acrescenta:

 

“Mas muito cedo também aprendi que as atividades humanas estavam impactando profundamente os oceanos, tanto nos níveis local quanto global. Quando eu estava no ensino médio, escrevi uma proposta para criar uma área marinha protegida no meu local favorito de mergulho ao longo da costa. Isso não se tornou uma realidade no início dos anos 90, mas outras pessoas da minha comunidade local continuaram o esforço e hoje a área está protegida”. 

 

E acrescenta: “Então a conservação sempre andava de mãos dadas com o meu desejo de explorar e entender os oceanos. Hoje eu uso muitas ferramentas diferentes, desde taxonomia básica (descrições de espécies) até ecologia comunitária, e biologia molecular de ponta, com o objetivo de produzir dados que possam ajudar nos esforços de conservação de recifes de coral em todo o mundo”.




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