POLÍTICA

Partidos coligados a Dilma lideram em 18 Estados

Os partidos que compõem a coligação da presidente Dilma Rousseff à Presidência da República lideram e têm grandes chances de vencer as eleições para governador em 18 Estados do país. Complementando o trabalho que iniciou ontem, apresentando o mapa político previsto para o país após a disputa deste ano, o Olho Neles dividiu, agora, os Estados de acordo com a legenda do cabeça de chapa que lidera as pesquisas de intenção de voto em cada unidade da Federação. A base de sustentação da campanha de Aécio Neves (PSDB) deve vencer em outros sete Estados, enquanto a de Marina Silva só deve faturar o pleito em um Estado, o de Pernambuco, além do Distrito Federal.

Na conta da coligação de Dilma Rousseff estão os oito prováveis futuros governadores do PMDB (em Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins), os quatro do PT (em Minas Gerais, Acre, Mato Grosso do Sul e Piauí), dois do PDT (Amapá e Mato Grosso), dois do PP (Rio Grande do Sul e Roraima), um do PCdoB (Maranhão) e um do PSD (Santa Catarina).

A conta do grupo de apoio a Aécio inclui os seis prováveis eleitos do PSDB (em Goiás, Pará, Paraíba, Rondônia, Paraná, São Paulo) e um do DEM (na Bahia). Os dois governos encabeçados por partido formalmente coligados a Marina Silva são Pernambuco e o Distrito Federal, ambos com chance de vitória do PSB.

Considerando os candidatos que estão liderando, os que estão em segundo nas pesquisas, ou que estão empatados tecnicamente com o segundo colocado, o levantamento aponta que partidos da coligação de Dilma têm alguma chance em 26 Estados (11 com o PMDB, seis com o PT, dois com o PDT, dois com PSD, dois com o PP, dois com o PR e 1 com o PCdoB), enquanto os de Aécio possuem nove possibilidades (sete com o PSDB, um do DEM e um do PTB) e, os de Marina, cinco (todos pelo PSB).

É bom destacar que, em muitos casos, o candidato, embora pertença a um partido da base de Dilma, tem um vice no partido de Marina ou de Aécio, e vice-versa, já que no Brasil não há uma verticalização das coligações no nível estadual. Também não significa sempre que um eleito pelo partido de uma coligação tenha afinidade política ou apoie efetivamente o candidato daquele grupo.

 

(Do iG)


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