NORDESTE

Pedagogo e músico pernambucano vê governantes devendo melhor tratamento aos artistas de qualidade raiz no São João do Nordeste

Por Walter Santos

O pedagogo, músico e professor de Jaboatão dos Guararapes Maurilio Pedrosa analisou a polêmica em voga no trato dos prefeitos e das grandes festas juninas priorizando artistas sertanejos em detrimento da valorização dos artistas de vínculos com a qualidade raiz como ignorância dos líderes.

– O problema não é trazer atrações milionárias e que destroem da realidade das festas juninas, até porque quem construiu o são João de Campina Grande e Caruaru não foram os sertanejos goianos, nem os prefeitos serão eternos pois eles passarão, assim como passaram Chitãozinho, Zezé, entre outros – analisou.

 

Para ele, “o problema é desrespeitar uma atração nativa que consegue ser eterna em vida, não pelas modas e sim pela perpetuação de um ritmo que não tem moda pq é eterno pela sua história, é o desrespeito a Arte que gostando ou não foi eternizada pela força da música nordestina sem apoio da grande mídia – comentou .

 

Segundo observou, “longe da qualidade inerente aos modismos comprados que só duram enquanto estão com estrutura financeira para pagar” ele entende que no caso ” Flávio José foi eternizado pela qualificação musical e pela simplicidade de fazer uma música completa com História e qualidade poética”.

Por fim, observou que ” o prefeito deve, sim desculpas em tentar diminuir o eterno e esse eterno já é perfeito pelo seu poder qualitativo que entranha por todas as camadas sociais independente de modismos”.

 

Para ele, “desculpas é o mínimo que o prefeito de Campina Grande está devendo, não ao Flávio mas ao povo que fez Pernambuco e a Paraíba serem reconhecidos mundialmente sem desmerecer qualquer outro gosto musical de qualquer região, não tente calar o incalavel…”.


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