BRASIL

Petrobras e Consórcio Amazônia Legal formarão grupo de trabalho com foco em ações de sustentabilidade

A formação de um grupo de trabalho para discutir prioridades e definir ações nas áreas ambiental e social na Margem Equatorial foi uma das principais propostas definidas durante o fórum “Transição Justa e Segurança Energética”, organizado pela Petrobras em parceria com o Consórcio Amazônia Legal e o Governo do Maranhão, em São Luís.

 

O GT será formado por representantes da Petrobras e dos governos dos estados que integram o Consórcio Amazônia Legal. Para o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, o Fórum estreitou a relação de parceria entre a Petrobras e os estados do Consórcio Amazônia Legal, que é formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

 

No diálogo, além da construção do grupo de trabalho, a Petrobras apresentou ao Consórcio a carteira de projetos que estão sendo desenvolvidos em relação à preservação e a sustentabilidade e investimentos na região.

 

“Transição energética justa é aquela que não deixa ninguém para trás. Nem as gerações futuras, para as quais precisamos garantir as condições adequadas de vida do planeta, enfrentando a questão urgente das mudanças climáticas, nem as gerações atuais, que precisam agora de qualidade de vida, de justiça social, de energia acessível”, explicou Prates, ressaltando que a Petrobras buscará novas energias, sem abrir mão da produção de petróleo.

 

Sobre a Margem Equatorial

 

Segundo Prates,  a Margem Equatorial, que vai do Norte ao Nordeste, “talvez venha a ser a primeira região do mundo a desenvolver uma reserva de petróleo com muita responsabilidade, muitas contrapartidas socioambientais, muito cuidado, e ao mesmo tempo, com novas energias, como a eólica offshore. A Margem Equatorial será fundamental nessa transição justa, tanto sob o aspecto de novas reservas como na descarbonização das operações”, afirma o presidente da Petrobras.

 

O governador do Maranhão, anfitrião do evento, destacou que o Fórum foi um marco histórico no debate sobre a Margem Equatorial, garantindo transparência e participação popular. “Montamos um grupo de trabalho entre governadores da Amazônia Legal e técnicos da Petrobras e vamos formatar um grande projeto que vai ser pioneiro de exploração de petróleo com preservação, para a gente mostrar para o mundo esse novo modelo de exploração preocupada com o meio ambiente”, disse Carlos Brandão.

 

Para o governador do Pará, Hélder Barbalho, que preside o consórcio Amazônia Legal, a exploração da Margem Equatorial, “acontecendo de forma responsável e sustentável e compatível com a agenda ambiental da Amazônia e do nosso país, beneficiará a região, inclusive com a perspectiva de novos investimentos da Petrobras”.

 

Palestras e Debates

 

O fórum “Transição Justa e Segurança Energética” promoveu palestras para debater as interfaces do tema. Diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Joelson Mendes, conduziu a palestra “Atuação da Petrobras nas Bacias Norte e Nordeste”, detalhando que o foco da pesquisa da Petrobras está nas novas fronteiras de óleo e gás.

 

“Estamos em busca de uma nova geração de campos, que possam produzir e garantir a segurança energética do país, como avaliamos ser possível na Margem Equatorial, onde pretendemos contribuir para a inovação, ciência e tecnologia na região. Além disso, faremos investimentos que resultarão na geração de emprego e renda para a população local”, pontuou Joelson.

 

A programação incluiu também as palestras “Novas fronteiras e produção de petróleo e gás nas bacias terrestres de Solimões e Parnaíba”, liderada por Frederico Miranda, diretor de Exploração, Reservatório e Tecnologias de Baixo Carbono na Eneva; “Simulador do Impacto Socioeconômico do Petróleo e Gás na Margem Equatorial”, conduzida por Márcio Guerra Amorim, superintendente do Observatório Nacional da Indústria; “Circulação oceânica da região Amazônica e seus ecossistemas marinhos – Conhecimento existente e tecnologias inovadoras para preservação e prevenção”, do Carlos Leandro da Silva Jr., gerente de Negócios em Inovação da OceanPact; e “Fontes de Energia Fósseis e a Coexistência com as Renováveis”, conduzida por Elisa Salomão, Chefe do Departamento de Gás e Petróleo do BNDES.
*Com informações da Agência de Notícias da Petrobras

 

 


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