BRASIL

PF coloca Odebrecht e Andrade sob pressão total

Marcelo Bahia Odebrecht e Otávio Marques Azevedo, dois dos homens mais poderosos do Brasil, que presidem os grupos Odebrecht e Andrade Gutierrez (controladora da Oi), estão prestes a ser transferidos para um presídio comum, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. O pedido foi feito pela Polícia Federal e deve ser acatado pelo juiz Sergio Moro.

A alegação é que não há espaço na carceragem da PF, em Curitiba. Marcelo e Otávio estão presos preventivamente há pouco mais de um mês e ainda não foram denunciados.

Contra Azevedo, a PF prepara uma denúncia ancorada em suas ligações com o lobista Fernando Baiano, tido como operador do PMDB. O caso de Marcelo é ainda mais grave, uma vez que anotações em seu celular estão sendo interpretadas como tentativa de atrapalhar as investigações – no chamado "Código Odebrecht", ele fez anotações cifradas sobre vários políticos, incluindo até os nomes dos tucanos Geraldo Alckmin e José Serra.

Além deles, outros nomes também deverão ser transferidos para o presídio comum. São eles:

Alexandrino de Salles Ramos de Alencar, diretor da Odebrecht
César Ramos Rocha, diretor da Odebrecht
Elton Negrão de Azevedo Júnior – Executivo da Andrade Gutierrez
João Antônio Bernardi Filho, ex-funcionário da Odebrecht
Márcio Farias da Silva, diretor da Odebrecht
Rogério Santos de Araújo, diretor da Odebrecht

A questão, agora, é: num presídio comum, eles estarão propensos a acordos de delação premiada?


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